Prefeitura pode penalizar empresa responsável por trincheira atrasada em Londrina

por Maria Eduarda Paloco
com informações de RICtv e supervisão de Luciano Balarotti
Publicado em 2 mar 2023, às 16h11.

A empresa TCE Engenharia, responsável pela obra da trincheira no cruzamento das avenidas Leste-Oeste e Rio Branco, em Londrina, no Norte do Paraná, pode ser penalizada e ter o contrato com o município rompido caso não cumpra com o novo cronograma para a finalização da estrutura, que ainda será apresentado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo secretário municipal de planejamento Marcelo Canhada.

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Nesta semana, a empresa recebeu um aditivo de seis meses para a entrega da estrutura, que deveria ter sido finalizada em janeiro, mas até esta quinta-feira (3), tem apenas 49% concluída, de acordo com a Secretaria de Obras. Os trabalhos no local têm provocado diversos impactos no trânsito na zona oeste da cidade.

De acordo com Canhada, a TCE deve apresentar, nos próximos dias, um novo cronograma de planejamento para a obra. Ele ainda explica que a empresa “se comprometeu a priorizar a questão da liberação das marginais, o que já vai diminuir bastante o sofrimento dos comerciantes, e a segunda prioridade é liberar a Rio Branco para que o trânsito possa fluir”.

Ainda segundo o secretário, o município deixou claro que vai acompanhar a obra no mês de março, e caso a empresa não apresente uma resposta positiva, um procedimento de penalidade será criado. “Isso também não é simples, é bom que Londrina saiba que para romper um contrato com uma empresa dessa, ela vai ter no mínimo 6 ou 7 meses de prazo pra fazer sua defesa e depois vou ter no mínimo um ano para licitar a obra novamente”, explicou Canhada.

O cronograma ainda não foi divulgado pela prefeitura. “A empresa solicita uma prorrogação de prazo para a apresentação e atualização do cronograma mais condizente com os serviços executados até a presente data, com isso, está realizando a atualização dos levantamentos topográficos e quantitativos dos serviços executados e a executar”, justificou a TCE Engenharia.