Praças de pedágio desativadas no Paraná: TCU pede explicações e dá prazo de 15 dias
Os órgãos responsáveis pelas praças de pedágio desativadas no Paraná tem 15 dias para dar explicações ao Tribunal de Contas da União sobre as concessões das rodovias paranaenses.
Desde o ano passado a Assembleia Legislativa criou a frente parlamentar dos pedágios para acompanhar o processo licitatório. Foi a própria frente que compartilhou as informações do estudo do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com o TCU o que acabou gerando essa ação.
De acordo com o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD), que faz parte da frente, o movimento aumentou em 30% nas rodovias após a liberação do pedágio. Sem a manutenção das praças de pedágio ou adequações para a passagem nestas localidades os riscos de acidente são ainda maiores.
“O Governo Federal é o responsável pela modelagem mas também é responsável pelas rodovias federais. Quis tanta as rodovias e ao mesmo tempo está atrasado com o processo licitatório e não está cuidando do patrimônio público”
disse Romanelli ao repórter Raphael Augustus da RICtv.
O TCU também realizou uma inspeção própria, entre 25 e 29 de abril, encontrando diversos problemas nas estruturas das praças de pedágios. No documento, o Tribunal informa que identificou as cabines estão sendo depredadas, o que podem colocar em risco a segurança dos motoristas.
O texto alerta ainda sobre o “prazo incerto” para a nova licitação e diz que as depredações das estruturas “podem ser agravadas se elas não estiverem sob vigilância”. Os ofícios foram encaminhados para a ANTT e para o DNIT que tem agora 15 dias para se pronunciar.
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