Penitenciária de Maringá inicia projeto para se transformar em Unidade de Progressão
A Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM), destinada à custódia de pessoas privadas da liberdade (PPL) no regime semiaberto, com capacidade para cerca de 350 detentos, vai abrigar, a partir de novembro, 60 presos do regime fechado.
A iniciativa faz parte de um projeto de transformação para Unidade de Progressão, dando início ao processo de mudança para Penitenciária Industrial de Maringá – Unidade de Progressão, que poderá receber até 360 presos. No local, serão oferecidas oportunidades de trabalho e estudo, para que estas pessoas possam alcançar a reinserção social e a remição da pena com mais dignidade, como previsto na Lei de Execuções Penais.
Esse novo formato incluirá presos com bom comportamento e previamente classificados por uma comissão técnica de classificação. O Governo do Estado empenhou um investimento de mais de um R$ 1 milhão no projeto.
Projeto busca ressocializar detentos
Osvaldo Messias Machado, diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, explica que o objetivo do projeto é fazer a ressocialização dos detentos. “Para isso acontecer, é preciso que haja o interesse do detento em mudar de vida. A Polícia Penal oferece os meios para essa ressocialização. Dentro das unidades prisionais, ele recebe qualificação profissional e oportunidades de estudo”.
Atualmente, a Colônia conta com 346 pessoas privadas de liberdade desenvolvendo alguma atividade laboral remunerada, em 23 canteiros de trabalho conveniados. Dentre os que estudam, 245 cursam o ensino fundamental, 75 fazem cursos de qualificação profissional e 7 cursam o ensino superior, totalizando 327 estudantes na unidade.
Também é desenvolvido o projeto “Remição pela Leitura”, no qual os presos podem desenvolver sua capacidade de compreensão, além de outras habilidades cognitivas visando diminuir a sua pena. Já fazem parte desse projeto 180 pessoas.