Atualmente, nomes como João Ubaldo Ribeiro, Rubem Fonseca, Dalton Trevisan e Lygia Fagundes Telles, entre outros, estão — em alguma medida — “consagrados”, seja por prêmios ou pelo reconhecimento da crítica e do público. E daqui a 10 ou 20 anos? Quais serão os autores que escreverão os seus nomes e as suas obras na história da literatura brasileira? Para tentar responder à pergunta, o Cândido consultou especialistas, críticos e profissionais que acompanham a produção contemporânea. Além da reportagem que apresenta o resultado, há uma entrevista com o crítico literário Alcir Pécora, que comenta a enquete, uma matéria a respeito de como surgem os clássicos e ainda um artigo sobre a importância de conhecer os chamados livros fundamentais.

Poema sujo, obra de Ferreira Gullar que já é um clássico da cultura brasileira, aparece na seção Making Of — que mostra os bastidores da criação e publicação do livro. A edição também traz uma entrevista com o poeta baiano Ruy Espinheira Filho, que completa quatro décadas de poesia com a coletânea Estação infinita e outras estações. O Perfil do Leitor destaca o músico e compositor Maurício Pereira, que se tornou conhecido do grande público durante a década de 1980 com a banda Os Mulheres Negras.

Na seção de inéditos, Severo Brudzinski vai “Em busca de Curitiba” com o conto “Até que o dia amanheça”. A edição traz ainda o conto “O herói peludinho”, de Luís Roberto Amábile, e poemas de Joca Reiners Terron e Bárbara Lia.

Serviço
O Cândido tem tiragem mensal de dez mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. Também é enviado, via correio, para diversas partes do Brasil. É possível ler a versão online do jornal no seguinte endereço: www.candido.bpp.pr.gov.br . O site também traz conteúdo exclusivo, como entrevistas e inéditos.