A exposição individual rastros, da artista visual, poeta e editora Joana Corona, monta no espaço uma espécie de biblioteca de resquícios, com livros, objetos, fotografias, vídeos, instalação, publicações e múltiplos, propondo uma reflexão sobre a escritura e a leitura. Como ler o que se perde, o que nos falta – a imagem, a palavra, a experiência que deixaram de ser? Como ler a impossibilidade da leitura?

Os trabalhos partem de um gesto de retirada, de recorte, que criam através da perda e do apagamento uma forma de latência. A proposta é mais uma pergunta do que uma resposta, e o desafio é ler através da inacessibilidade ao texto, ler os indícios do que já não está, do que naufragou, dando a ver outra imagem feita de rastros.

A exposição compõe-se de livros, objetos, fotografias, vídeos, instalação, publicações e múltiplos, que se organizam no espaço como uma espécie de constelação heterogênea de vestígios indiciais. A exposição foi pensada e produzida durante todo o ano de 2012, contendo uma série de fotografias e vídeos feitos em Roma, no Rio Tevere, durante o período em que a artista viveu na cidade.

Serviço

Abertura: 14 de fevereiro, às 19h. Período expositivo: 14 de fevereiro a 14 de abril. Local: Sala 2 MUMA (Av. República Argentina, 3430, Terminal do Portão – Portão). Informações:  (41) 3329-2801 | portaocultural@fcc.curitiba.pr.gov.br. Horário de funcionamento: 10 às 19 horas (3ª feira a domingo).