No aniversário de Curitiba, os usuários do transporte coletivo ganharão um presente: uma biblioteca dentro das estações-tubo. A Tuboteca é uma parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba – FCC, a Urbanização de Curitiba – Urbs e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba – Ippuc, que instalará prateleiras nas estações. Os primeiros livros serão disponibilizados pela FCC, mas a proposta é que a população colabore, doando e “emprestando” livros para o projeto.

O lançamento está previsto para 29 de março, data que marca os 320 anos da cidade. Algumas estações terão agentes de leitura para dar orientações sobre autores e títulos. A ideia é que sejam instaladas prateleiras nas estações-tubo e que os usuários do transporte coletivo possam emprestar os livros de graça e até levar para casa.

De acordo com o presidente da Fundação Cultural, Marcos Cordiolli, o objetivo é fazer com que o curitibano leia mais. “Queremos pessoas lendo mais e em todos os lugares. Com a Tuboteca, não serão necessárias fichas ou qualquer tipo de cadastro para que a pessoa possa pegar um livro. Enquanto espera o ônibus, o passageiro escolhe um livro e segue lendo no ônibus. Ele pode até levar o livro para casa e ficar com ele três, quatro, cinco dias. E a devolução será feita em qualquer uma das Tubotecas do nosso sistema que, no futuro, poderá extrapolar as estações-tubos. Fundamentalmente, o que nós estamos estimulando é que a população curitibana tenha livros à disposição para sua livre circulação”, explica Cordiolli.

Os usuários também vão poder doar livros, que passarão por uma triagem antes de serem disponibilizados à população. “Nós também teremos agentes de leitura espalhados por alguns desses tubos e terminais, durante alguns horários, funcionando como orientadores, indicando livros. As pessoas também serão convidadas a visitar os Faróis do Saber, assim como as bibliotecas da cidade e nossas Casas da Leitura”, completa o presidente da FCC.

O presidente do Ippuc, Sérgio Pires, explica que o projeto deve ser testado, inicialmente, em algumas estações-tubo. “A Urbs está estudando em quais locais iremos implantar o projeto para avaliarmos o impacto e, eventualmente, fazer melhorias que se mostrem necessárias”, diz.