Todos os anos milhões de peças de roupas são fabricadas, mas pouco se houve dizer sobre como a indústria têxtil é uma das que mais provoca impacto ambiental e ainda assim, não para de crescer ao redor do mundo. Por conta disso, os consumidores tem olhado para a moda de uma forma diferente: estão investindo em produções locais, comprando em brechós e criando uma rotatividade sustentável para as peças que não usam mais. Esse é o conceito de consumo consciente na moda.
Saiba mais!
A moda e o meio ambiente
Durante o processo de fabricação das peças e até mesmo dos tecidos e outras matérias-primas, existem diversas questões problemáticas que vão desde o maltrato aos animais, até o trabalho infantil e escravo. Sem falar da quantidade de petróleo e desmatamento que influenciam algumas fabricações, contaminando a natureza com substâncias tóxicas.
Moda Sustentável e Moda Consciente
Pensando em reduzir impactos ambientes e ainda manter o guarda-roupa atualizado, surgiram dois novos conceitos que movimenta a moda:
- Moda sustentável: também conhecida como eco fashion, está ligada à produção de roupas sem agredir o meio ambiente
- Moda consciente: está ligada à compra das peças sustentáveis.
Apesar disso, comprar peças de roupas já usadas também é uma forma de diminuir os impactos, evitar danos ao meio ambiente e reduzir gastos econômicos.
Consumidores da moda sustentável
O consumidor que pretende reformular seus hábitos para tornar suas escolhas mais sustentáveis, deve conhecer as roupas e acessórios que utiliza e deseja adquirir, de onde vem a matéria-prima e se a empresa respeita estabelece boas maneiras com seus funcionários. Para fazer isso, confira cuidadosamente as etiquetas e faça buscas na internet.
Uma outra característica importante, é optar por roupas de qualidade, de cortes e cores básicas e clássicas. Dessa forma é possível usar a mesma peça em diversas composições e de maior durabilidade, diminuindo o consumo.
Internet impulsiona crescimento de brechós
A pesquisa ThredUp 2018 Resale Report trouxe dados surpreendentes: em 2018, o mercado de produtos usados cresceu 47% em relação à 2017, enquanto as vendas no varejo cresceram apenas 2% no mesmo período. Além disso, segundo o Sebrae, o número de brechós brasileiros cresceu 210% entre 2010 e 2015.
A internet é a grande promotora por trás dos brechós. E as redes sociais, especialmente o Instagram, se tornaram uma vitrine para as peças e forma de contato e negociação com consumidores de todo o país.
Brechós, que na década passada eram considerados locais de roupas bregas e velhas, agora são o novo local de consumo de moda consciente e super cool.