Transição ou EVOLUÇÃO de Carreira?

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por Gislene Bastos
Publicado em 11 out 2024, às 15h18.

Sabe aquela perguntinha que sempre te fazem quando você chega num ambiente novo ou está comprando algo numa loja?

– E você, o que faz?

Por alguns anos, desde que deixei o emprego fixo em veículos de comunicação, em 2019, essa pergunta me causava taquicardia. Mesmo! É que apesar de ter desejado e organizado a saída de onde estava, eu não tinha me ocupado com a preparação do chão onde iria pisar no futuro. E, para complicar a confusão, veio uma pandemia e todos os questionamentos do quanto “prestar informação com clareza”, naquele momento, era necessário… e eu ali, querendo deixar o Jornalismo e o meu compromisso de vida para trás.

Não vivi uma transição fácil ou tranquila. Foram muitas idas e voltas. Mas, depois de quase cinco anos longe do conforto da CLT, posso dizer que estou onde sonhei que pisaria. E isso só foi possível quando entendi que não precisava negar tudo o que tinha sido e vivido até então; que justamente a minha história, as experiências e os resultados que tinha obtido na carreira de jornalista é que me credenciaram a trabalhar e viver a Comunicação de um outro ponto.

O que considerar para fazer a transição de carreira?

Entendi que algumas décadas e dezoito premiações de Jornalismo tinham valor e seguiam uma receita de sucesso que poderia ser compartilhada e replicada por outras pessoas, equipes e empresas.

Hoje sou palestrante na área de Comunicação e Alta Performance. Trabalho também mentorando e aconselhando empresários e executivos que buscam se tornarem líderes mais influentes e lucrativos. E levo o meu conhecimento e vivências de trinta anos liderando, executando e gerenciando equipes e projetos especiais dentro de emissoras de televisão para treinamentos corporativos, em diferentes formatos; sempre personalizados a partir da necessidade apresentada.

E só piso com segurança em qualquer palco porque passei pelos questionamentos, pelo vivenciar a dúvida e pela incansável busca da estrada ainda não trilhada. Todos nós temos um caminho, quase sempre nebuloso, num primeiro olhar a frente.

O segredo está em entender que a luz que nos mostra pedras, buracos, espinhos, somos nós que acendemos. E a foice para cortar a vegetação alta, somos nós que precisamos manusear. Algumas vezes, somos nós que precisamos até fabricar tais instrumentos!

Escolha viver a sua máxima potência em qualquer carreira

Quando eu entendi a Vivência 3D, um dos pilares da TRÍADE DA EXPRESSIVIDADE que elaborei para me desenvolver e agora compartilho, tive a clareza dos próximos passos a seguir. Não adiantava mais ficar questionando os erros do passado, lamentando uma transição mal elaborada; era preciso seguir com os recursos que dispunha e buscar apoio onde e com quem estavam as ferramentas para atingir o próximo nível. E, sem desculpas, seguir repetindo o processo do desapego-desafio com disciplina, todos os dias.

Assim, o processo que vivi permite que não mais eu fale em transição, mas em evolução positiva de carreira ou vida profissional. Nunca negue seus resultados. Aprenda a conversar com você mesmo para ganhar potência na sua expressão de vida e se comunicar efetivamente com quem compartilhamos partes da nossa vida.

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E muito obrigada por ler até aqui. Vou gostar muito de saber a sua opinião sobre essa reflexão.