A inovação jurídica
As transformações e inovações que são criadas mundo afora acabam chegando no nosso país muito tempo depois de serem lançadas lá fora, nos privando de conhecimentos e tecnologias por algum tempo. Mas é algo que aos poucos está mudando! Principalmente devido a grande aceleração nas transformações digitais causada pela pandemia em todas empresas.
Muito se fala em inovar, mas pouco se sabe o que é inovação e como ela vai acontecer. A inovação não se concentra apenas em um setor específico, ela é diversa e atende a todas as áreas, independente do setor profissional. Só é preciso que ela nasça de uma forma que torne um problema solucionável.
A inovação está em tudo! Até mesmo nos setores jurídicos, onde a maior parte da tecnologia e da ação inovadora que existe é fruto das startups! Elas otimizam processos e trazem novas possibilidades com o auxílio e desenvolvimento de ferramentas tecnológicas.
São as chamadas LawTechs, startups que focam no desenvolvimento de serviços e produtos de tecnologia para o setor jurídico, conectando as pessoas ao direito, facilitando a rotina de advogados e aumentando ou diminuindo o poder de atuação do judiciário.
Hoje o profissional de direito precisa de fato, como nunca precisou antes, da tecnologia.
Roger Simas – Advogado Tributarista
Inovação disruptiva
Ela acontece quando há uma transformação no mercado, setor ou tecnologia, causando grande impacto na sociedade e revolucionando produtos. A inovação disruptiva vai permitir que novos caminhos sejam pensados para algo que antes não era possível, trazendo soluções inovadoras.
Ao se mostrarem disruptivas, essas inovações serão percebidas de forma imediata por seus clientes, geralmente trazendo três elementos que são fundamentais para o usuário: simplicidade, conveniência e acessibilidade.
Como um exemplo palpável ao dias atuais temos as novas plataformas de streaming que de maneira rápida substituíram e extinguiram as locadoras de vídeos.
O professor de administração da Universidade de Harvard e autor do livro “O Dilema da Inovação”, abordou uma teoria de inovação disruptiva em um artigo, lá em 1995, que descrevia uma disrupção quando: “uma empresa com menos recursos é capaz de desafiar com sucesso as empresas já estabelecidas”.
Inovação incremental
A inovação incremental, como o nome já diz, se baseia em adicionar uma melhora em alguns processos tecnológicos, serviços e produtos também. O objetivo é trazer uma maior competitividade e produtividade frente ao mercado.
O termo foi popularizado e passou a ser usado a partir de 1939, pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, que em seu livro “Business Cycles” define as diferentes partes e segmentos da inovação. De acordo com ele, a inovação incremental é um conjunto de pequenas e diárias melhorias em produtos, serviços e processos já existentes em uma empresa.
A inovação está ao seu redor. Você vê o que o que alguém está fazendo, adapta isso ao seu local e eleva a níveis mais altos, esse processo nunca para.
Na tecnologia, as empresas voltadas à prática incremental melhoram gradualmente seus dispositivos, com novas aplicações e recursos com o objetivo de facilitar o cotidiano do usuário. Um grande exemplo que temos são os celulares que, independe de marca, ganham uma nova versão ou um novo protótipo em média a cada três meses.
Por mais que a maioria das startups sejam disruptivas, muitas focam na inovação incremental, que acaba sendo uma forma de inovação com poucos riscos e de baixo custo. E que funciona para grande parte das empresas.
Claro que a inovação vai muito além, esses foram apenas dois exemplos que englobam as práticas de inovar. Ela se provou eficaz e se encontra de diferentes formas, é acessível e atende um vasto público. Agora, qual a desculpa de não inovar?
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