Redação Paraná usa inteligência artificial para corrigir textos e pontuar erros
O sistema Redação Paraná, que usa inteligência artificial para auxiliar alunos e professores na correção de redações, está sendo utilizado desde 30 de novembro por 255 mil estudantes da rede estadual.
Redação Paraná ainda está sendo testado em fase piloto
O sistema está na fase piloto de implantação e tem sido testado pelos alunos dos cerca de 2 mil professores de Língua Portuguesa em todo o Paraná. Os docentes participaram do curso Formadores em Ação, oferecido pela Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná.
Em 2021, a plataforma deve estar disponível para todos os estudantes e professores da rede.
Sobre a ferramenta Redação Paraná
A Redação Paraná foi desenvolvida internamente pela Diretoria de Tecnologia e Educação da Secretaria, e é um sistema dotado de inteligência artificial baseado em mais de 2,5 mil regras de linguagem, que faz análise de texto e sinaliza em tempo real os erros de gramática, ortografia, pontuação, contração, redundância, semântica e sintaxe.
Além disso, há explicações sobre os erros cometidos, pontuação prévia para os textos e um mecanismo que evita o plágio, impedindo as opções copiar/colar.
A proposta do programa, portanto, é beneficiar tanto os estudantes, que poderão treinar a escrita e alcançar melhores resultados nas redações, quanto os professores, que poderão focar na argumentação e nas ideias do texto, devido à pré-correção rápida e otimizada feita pela ferramenta.
Além disso, a plataforma Redação Paraná pode ser útil para os estudantes que desejam participar de processos seletivos que usam a redação como critério avaliativo. Eles têm autonomia para buscar propostas de redação na plataforma e praticar sozinhos a escrita, recebendo as correções instantaneamente.
Ao longo do mês de novembro, a novidade esteve em fase de testes, sendo utilizada por aproximadamente 1.800 alunos e 75 professores dos Núcleos Regionais da Educação de Loanda e de Assis Chateaubriand.
Em 30 de novembro, aconteceu a expansão para os 255 mil estudantes e 2 mil professores. A proposta é que, durante o ano letivo de 2021, o programa possa ser acessado pela totalidade dos professores e estudantes da rede estadual.