Maioria das famílias de alunos da rede municipal de Londrina prefere ensino híbrido
Um levantamento feito pela Secretaria de Educação de Londrina (SME), no norte do Paraná, aponta que 86,64% das famílias de alunos do P4 ao 5° ano (crianças entre quatro e 11 anos) querem que os filhos voltem a ter aulas no sistema híbrido. No total, são 30,3 mil famílias favoráveis.
Outras 4.700, o que corresponde a 13,36% do total de famílias que participaram da contagem, preferem que os filhos permaneçam exclusivamente no ensino remoto. Os dados são referentes aos dias 2 e 6 de agosto, data na qual 35 mil pais e responsáveis assinaram um termo de responsabilidade emitido pela SME.
Volta às aulas
A rede municipal de ensino retomou, gradativamente, às aulas, no formato híbrido, no dia dois de agosto. Retornaram cerca de 5 mil estudantes do 4° e 5° ano e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A volta está acontecendo em rodízio: metade da turma vai à escola, durante uma semana, e a outra metade fica em casa. Na semana seguinte, inverte a ordem.
Os alunos acima de três anos estão recebendo cinco máscaras de proteção, dando um total de quase 200 mil entregues.
“Também estamos reforçando o distanciamento social, disponibilizando álcool gel nas unidades e oferecendo a merenda de forma individualizada. Além disso, cada escola e creche conta com uma brigada da pandemia, formada por professores, gestores e pais, que passaram por um curso de formação e elaboraram o Plano de Biossegurança específico para cada unidade.”
destaca a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes.
A partir do dia 16 de agosto, a previsão é que os alunos do 2° e 3° ano também iniciem o retorno, de forma híbrida, às instituições. A partir do dia 23, serão os do P4, P5 e 1° ano. Já no dia 30, será a vez das crianças de zero a três anos. O retorno desse último grupo acontecerá em meio período: metade das crianças vai para a escola de manhã e a outra metade vai de tarde.
“Todas as crianças que estão em casa são acompanhadas, remotamente, por um professor, que está disponível para atendê-las por meio de ferramentas como o Google Classroom ou WhatsApp.”
complementa a secretária.
Os pais que ainda não assinaram o termo de responsabilidade podem procurar as escolas dos filhos para realizarem o processo.