O País registrou uma perda recorde de 8,876 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 59 mil deixaram o contingente de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego passou de 12,2% no trimestre encerrado em março para 13,2% no trimestre terminado em junho.
“Menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada”, ressaltou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.
A população ocupada desceu ao menor patamar da série histórica iniciada em 2012, com 83,347 milhões de pessoas.
A taxa de desemprego só não subiu ainda mais porque houve um salto de 15,6% no número de pessoas na inatividade.
A população inativa alcançou o auge de 77,81 milhões no trimestre encerrado em junho, 10,5 milhões a mais que no trimestre anterior.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – caiu de 53,5% no trimestre encerrado em março para 47,9% no trimestre até junho de 2020, o menor da série histórica. No trimestre terminado em junho de 2019, o nível da ocupação era de 54,6%.