Os juros futuros renovaram mínimas e acentuaram a baixa nos longos, que operam na contramão do dólar, refletindo a procura por vencimentos de longo prazo, segundo José Faria Júnior, sócio-diretor da Wagner Investimentos. A liquidez, no entanto, é reduzida.
“O juro 2021 está sem espaço, por ora, para cair. Vai ficar estável até termos novidades. Os demais seguem na tendência de baixa. Os dados mostram busca por RF renda fixa mais longa, que têm algum prêmio, vide a maior demanda por títulos da Itália (um dos piores rating da Europa), que estão no maior patamar desde 2012”, explica Faria Júnior.
A taxa de desemprego de 12,9% no trimestre até maio e o desempenho do setor público consolidado, com déficit primário de R$ 131,438 bilhões em maio, ficaram em segundo plano.
Às 10h12, o DI para janeiro de 2029 caía a 7,24%, na mínima, de 7,31%, e o para janeiro de 2027 recuava para 6,69%, de 6,73% no ajuste anterior. O para janeiro de 2023 estava 4,04%, de 4,06%, enquanto o vencimento para janeiro de 2022 apontava taxa de 2,94%, de 2,95% tem no ajuste.