Governo estuda estender auxílio emergencial, mas com valor menor

por Guilherme Barchik
Com informações do R7
Publicado em 4 ago 2020, às 06h30. Atualizado às 06h39.

O governo estuda estender o auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família, até o fim de 2020, segundo apurou a reportagem com integrantes da equipe econômica.

A ideia é que o benefício seja prorrogado até dezembro, mas o valor das próximas prestações (setembro, outubro, novembro e dezembro) deve ser menor do que os R$ 600. Ainda não foi batido o martelo, mas uma das opções é pagar R$ 200 nesses meses.

O governo já destinou R$ 254,4 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, num total de cinco parcelas (de abril a agosto). A despesa mensal do auxílio está em R$ 51,5 bilhões, e todos os gastos do governo para combater a pandemia e seus efeitos estão sendo bancados com o aumento do endividamento do país.

Para o governo, o “grande nó” é a substituição do auxílio emergencial por um novo programa social, batizado de Renda Brasil, em substituição ao Bolsa Família. Há dúvidas se o governo conseguirá tirar o programa do papel até o fim do ano.

O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro. A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, confira o calendário completo, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.