Auxílio emergencial de R$ 600 lidera gastos do governo durante pandemia
O auxílio emegencial de R$ 600 é o item que lidera os gastos do governo durante a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Ao todo, até esta quarta-feira (17), o governo federal já gastou R$ 175,6 bilhões no combate ao vírus, o equivalente a 43% do total do orçamento liberado por meio de medidas provisórias, equivalente a R$ 404,2 bilhões.
Auxílio emergencial lidera gastos do governo durante pandemia: veja os números
O auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores informais e famílias de baixa renda lidera os gastos do governo nesta pandemia.
Ao todo, estão previstos R$ 152,6 bilhões para as três parcelas, por meio da medida provisória 937/20, dos quais R$ 95,53 bilhões já foram pagos.
De acordo com o governo, já foram confirmadas mais duas parcelas do auxílio, mas os valores não foram divulgados até o momento.
Além disso, a segunda maior despesa do governo é a linha de crédito criada para financiar a folha salarial de pequenas e médias empresas. Dos R$ 34 bilhões disponibilizados por meio da MP 943, R$ 17 bilhões já foram repassados.
Crédito a micro e pequenas empresas
Em terceiro lugar nos gastos vem o Fundo Garantidor de Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas para o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, da MP 977, que já gastou quase metade, cerca de R$15,9 bilhões, do total previsto, que é de R$ 35,9 bilhões.
O auxílio financeiro aos estados, municípios e DF vem na sequência com o quarto maior valor gasto. Já foi gasto R$ 21,6 bilhões de um total de R$ 76,1 bilhões.
O Benefício Emergência de Manutenção do Emprego e da Renda usou até agora um quinto (R$ 11,1 bilhões) dos R$ 51,6 bilhões disponíveis.
No total, o governo Bolsonaro editou 25 MPs de crédito extraordinário para financiar ações de enfrentamento aos efeitos do coronavírus no Brasil.