Estudo revela que há mais chances de morrermos no dia do nosso aniversário
Pesquisadores do Hospital Universitário Psiquiátrico e da Universidade de Zurique descobriram que há mais riscos de ataques cardíacos, derrames, quedas e suicídios no dia em que a pessoa faz aniversário, tornando-se estatisticamente o dia mais mortal do ano.
Segundo o site Mirror, os cientistas analisaram os dados de 2,5 milhões de mortes na Suíça entre os anos de 1969 e 2008.
De acordo com os relatórios, os riscos de derrame aumentam em aniversários, especialmente em pessoas com pressão alta. O pesquisador Vladeta Ajdacic-Gross, que liderou o estudo, sugere que o risco de morte nesta dada é causado por acidentes e suicídio.
O estudo publicado em 2012 ainda revelou que pessoas com mais de 60 anos têm 14% de chances de falecer nesta data. Houve diversas mortes, incluindo de celebridades, que podem reforçar esse fato. Entre os famosos que morreram no dia em que completariam mais um ano de vida estão: a atriz sueca Ingrid Bergman, a escritora Betty Friedan e William Shakespeare.
Contudo, outro estudo realizado em 2014 pela Universidade de Chicago apontou que a probabilidade das pessoas morrerem em seus aniversários foi ligeiramente menor 6,7%. Mas, eles descobriram que a idade desempenha um grande papel nas estatísticas. Este estudo revelou que pessoas com mais de 50 anos têm probabilidade menor de morrer nos dias do aniversário, porém, as pessoas entre 20 e 29 anos têm 25% mais chances de morrer na data comemorativa.
De acordo com os pesquisadores de Chicago, há um fator que gera as mortes desses jovens: o álcool. No dia de seus aniversários os jovens têm mais tendência a beber o que pode gerar acidentes domésticos ou acidentes automobilísticos.
Outro fator para as mortes em aniversários é que as pessoas tendem a ter sentimentos como depressão e ansiedade, o que pode ocasionar em suicídio.
Os pesquisadores da Academia Nacional de Ciências Médicas da Ucrânia afirmaram que as pessoas não são propensas a morrer no dia do aniversário, mas que estão mais propensas a morrer no mês do em que completariam mais um ano de vida.