10 dicas para adotar um pet com responsabilidade

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, existem mais de 20 milhões de cães e mais de 10 milhões de gatos abandonados no Brasil.

E, entre os meses de dezembro e janeiro, o número de abandono de cães e gatos aumenta em torno de 60%, de acordo com um levantamento que identificou os motivos pelos quais as pessoas abandonam ou devolvem os bichinhos para as ONGs em que foram adotados.

Infelizmente menos da metade dos tutores, 41%, afirmam que levariam o animal junto caso tivessem que se mudar, enquanto 14% justificaram o abandono com problemas do dia a dia como não ter tempo para cuidar como gostaria; porque o comportamento era inadequado; porque o filho nasceu; porque era muito caro, não ter com quem deixar o pet na hora de viajar, entre outros. 

Diante desse cenário, trouxemos algumas dicas para que mais pessoas possam adotar com consciência e responsabilidade. Afinal, levar um pet para casa significa um compromisso por muitos anos, que exige dedicação, paciência, ensinamentos, tempo para levá-lo para passear, visitas regulares ao Médico-Veterinário e, ainda, arcar com alimentação e tudo o mais que envolver e garanta a sua saúde e o seu bem-estar.

Acompanhe!

• O tamanho do pet deve ser proporcional ao tamanho da residência em que ele irá morar, logo, quanto menor é a casa, menor deve ser o pet. Cachorros grandes, em um ambiente pequeno, podem ter problemas de adaptação, além de poderem ter a sua mobilidade física comprometida.

• Antes de adotar um animal é fundamental lembrar que o tempo médio de vida de um cão ou gato é de 12 anos. Por isso, toda a família deve estar de acordo, se terão recursos financeiros para mantê-lo e se haverá alguém para cuidar dele nas férias ou em feriados prolongados, caso não possam levá-lo junto, por isso, nunca leve um pet para casa por impulso.

• Pesquise sobre as características do animal e veja se ele é compatível com o seu estilo de vida e perfil.

• Caso você já tenha outros pets em casa, apresente o novo morador de forma gradual e fique sempre atento à convivência e adaptação.

• Seja cão ou gato, mantenha o seu bichinho de estimação sempre dentro de casa, jamais solto na rua. E na hora do passeio, leve-os com uma coleira ou guia, contendo uma plaquinha de identificação com os seus dados para contato, caso haja algum acidente.

• Castre o seu bichinho de estimação, seja ele macho ou fêmea, cão ou gato. Além de prevenir doenças, a castração é a única medida definitiva no controle da procriação e não tem contraindicações.

• Cães e gatos precisam de alimentação de qualidade e muita água fresca e limpa.

• Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao Médico-Veterinário. Dê banho, escove e exercite-o.

• Se relacione com o seu pet diariamente, assim, você estará cuidado na saúde mental e emocional dele. Proporcione momentos de carinho, atenção e um ambiente tranquilo e adequado a ele.

• O Brasil tem milhões de cães e gatos abandonados, todos são passíveis à adaptação, seja enquanto filhote, adolescente ou na fase adulta.

Experimente a companhia de um animal, a gente garante que a vida com pets é muito mais feliz!