“A verdadeira sabedoria consiste em fazer uma caminhada na Terra de forma serena, equilibrada, sem se deixar influenciar pelo julgamento de terceiro e, principalmente, sem julgá-lo também. Somos o que somos e precisamos nos reconhecer assim, para que possamos ter a inciativa de nos aprimorarmos, praticando o amor fraterno e a caridade.”
Precisamos nos tornar livres pensadores, independente de credo, raça, gênero, classe social, etc. Quando falamos em livres pensadores, temos que entender que são aqueles que pensam sem se deixar influenciar por outras pessoas e que não fazem julgamento, comparando a sua condição com a do próximo.
Livre pensador não é, por exemplo, o religioso que se julga salvo e faz da religião um código de condutas para condenar seu semelhante. Não precisamos nos tornar religiosos, precisamos nos tornar espiritualizados e humanizados, para que possamos socorrer nossos irmãos necessitados, essa é a religião na prática. Sem amor fraternal e fora da caridade, não há salvação.
Livre pensador não é o rico, que se julga melhor que os pobres, por sua condição de poder social e financeiro melhor. Há um provérbio italiano que diz: – No final do jogo, o rei e o peão voltam para a mesma caixa. – Portanto, tratemos todas as pessoas como semelhantes, porque todos, sem exceção, teremos o mesmo destino, desprovidos da matéria e de todas as riquezas efêmeras acumuladas.
Por fim, livre pensador não é aquele que se julga sábio, pois o sábio não faz julgamentos, ele apenas é o que é, não se regozija pelo que os outros julgam ele saber e, muito menos, deprecia os outros que julgam saber menos que ele. O sábio é sábio porque tem a certeza que quanto mais aprende, menos sabe.