Procuremos ser a mesma pessoa sincera e transparente sempre, sem criar personagens para sermos aceitos nos lugares; se não nos aceitarem, não ligue é porque querem personagens mesmo, não pessoas conscientes. Nos lugares que obrigatoriamente precisamos frequentar como escola, trabalho, etc., temos a excelente oportunidade para exercitar mais o silêncio e a capacidade de observação, quando não tivermos nada de útil a acrescentar.
Quem mais ouve do que fala, melhora muito a percepção em relação ao Universo; aprende que, no geral, temos a péssima mania de falar da “boca para fora”, portanto, nem sempre nossas atitudes condizem com os pensamentos. É no silêncio que guardamos nossos segredos e aprendemos a conhecer melhor quem nos cerca, tornando nossas intervenções verbais mais oportunas e contundentes.
Em silêncio, conseguimos ouvir melhor a voz de nossa consciência e, consequentemente, nossas decisões são mais assertivas. Todos, temos livre arbítrio e recebemos as reações do Universo conforme nossas ações. Se ouvirmos mais nossa consciência, sem dar muita atenção às interferências externas, principalmente do consciente coletivo, potencializamos as chances de nos tornarmos melhores.
Após aprendermos a silenciar nossas bocas, então, partiremos para o próximo silêncio; silenciar a mente, nos livrando das preocupações e ansiedades. Esteja em paz consigo mesmo, para não ser atormentado pelos próprios pensamentos e palavras que lançou ao mundo que, em algum momento, se voltarão contra você.
“Da árvore do silêncio pende seu fruto, a paz.” – Arthur Schopenhauer