“A primeira martelada na pedra bruta é tão importante quanto a última que a transforma em polida. Precisamos ter muita disciplina, resiliência e determinação para iniciarmos e concluirmos nossa transformação. Substituamos o ódio pelo amor para colhermos coisas boas, resultado das mudanças que queremos ver no mundo.”
Por que não conseguimos mudar certas situações que nos incomodam? Simples, porque alimentamos elas diariamente. Ao invés de promovermos o que gostamos, passamos boa parte de nosso tempo atacando o que odiamos. Portanto, nosso primeiro passo será eliminar todo o ódio e o ranço do coração, ao ponto de esvaziá-lo para permitir que só entre o amor, até transbordar e inundar as pessoas ao nosso redor.
Ainda que sejamos apenas amor e solidariedade, precisamos entender que não devemos, jamais, nos despedaçar para mantermos as pessoas inteiras. Para que transbordemos e nos solidarizemos com a dor alheia, é preciso que estejamos inteiros de corpo e alma comprometidos com a causa.
Em nossas lutas diárias, exijamos de nós mesmos o que queremos receber do próximo. Se queremos respeito e educação, demonstremos primeiro. Lembremos que estamos colhendo agora, tudo que já plantamos, é obrigatório que assim seja. Daqui para frente, colheremos o que estamos semeando, sempre estará em tempo de colher e jogar todo o ódio fora, para que o campo fique livre à semeadura do amor fraterno.
Ainda que estejamos encontrando dificuldades em nos lapidarmos, não devemos esmorecer, porque a transformação é lenta, a primeira martelada na pedra bruta é tão importante quanto a última que tira a crosta Assim, continuemos nosso exercício diário com disciplina, algumas vez, com resiliência, mas, sempre com muita determinação.