Não sejamos neutros, sejamos justos.
Um dos problemas da sociedade é não realizar debates participativos, homogêneos e com igual poder de decisão aos debatedores. Os que estão em posição privilegiada, seja política, financeira, social, profissional, etc, quererão se colocar no lugar de fala dos estigmatizados e, pior, continuarão decidindo por eles.
Acredito que algumas verdades ficam ocultas sob os véus das mensagens subliminares ou perdidas entre as falácias, principalmente, as corporativas. Uma delas, é que os que escolhem a neutralidade, na verdade, estão escolhendo o lado mais forte. Outra é sobre o empoderamento, palavra que a mim converge para a afirmação de Paulo Freire: – Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor. – Infelizmente, o ciclo se torna vicioso e de eterno revanchismo .
Lembremos que escolarização não é o mesmo que educação. Então, que procuremos nos educar para termos uma sociedade mais preparada para o debate e pronta para reduzir as desigualdades, construindo uma sociedade com equidade.
Ah, no final das contas, seremos o que escolhermos ser:
– Posso ser uma ferramenta de tortura ou um instrumento de inspiração; posso humilhar ou ter humor, machucar ou curar; em todas as situações, é a minha resposta que decide se uma crise escala ou desescala, se uma pessoa é humanizada ou desumanizada. – Goethe