Microconto: Acredite, somos todos iguais.
Vivemos no presente as consequências do que fizemos no passado, suportando o peso da cruz das penitências de nossas atitudes equivocadas, sem deixar de seguirmos lapidando nossa pedra bruta, para construirmos um futuro menos doloroso. Aumentar ou diminuir o peso da cruz até o final de nossa jornada é livre arbítrio de cada um; escolha as boas ações e alivie o peso da cruz, do contrário, será cada vez mais difícil suportar as reações do Universo.
Desejemos sempre o bem estar de todos, não sejamos egoístas, sempre será possível compartilhar e se solidarizar com alguém. Aquilo que não nos serve mais poderá servir a alguém, não acumulemos. Conversemos com as pessoas, digamos o que temos sobrando, distribuamos para quem necessita, mas, principalmente, vamos nos encher de amor e transbordá-lo, para inundar o coração do próximo. Lembremos que aquilo que enxergamos no outro, somos nós mesmos manifestados.
O planeta está precisando mais de boas ações do que temos observado e praticado, mais energia positiva circulando. Evitemos desperdícios, mesquinharias, egoísmo, soberba, sejamos humildes e amorosos com nossos irmãos na Terra. No final da nossa jornada, seremos avaliados pelo que fizemos ao próximo, não pelo que fomos, pouco importará títulos religiosos, corporativos, classes sociais ou qualquer outra segmentação que nos classifique em escalas, dentro de extremos inferiores ou superiores, não existe isso, somos iguais.
A igualdade é como a perfeição: parece inatingível. Porém, é louvável que passemos pelo processo. Não podemos desistir de nos considerarmos todos como iguais, assim, como não podemos desistir do processo de aperfeiçoamento moral, ambos levarão à evolução do indivíduo e da sociedade. Essa é a transformação que podemos promover no mundo, nos lapidando.
“A igualdade pode ser um direito, mas não há poder sobre a Terra capaz de a tornar um fato.”– Honoré de Balzac