Microconto
Não se aflija se não entrou na faculdade antes dos 20, se não se formou até os 25, se não se casou até os 27 e teve filhos aos 30 anos. Tampouco não se preocupe se não ganhou seu primeiro milhão antes dos 40 ou conheceu o “estrangeiro” até os 50. Tudo isso são padrões criados pela sociedade.
Ter o pensamento imediatista pode nos tornar obsessivos por algo que, de repente, não nos fará tão felizes assim, ao abrirmos mão de uma vida plena e intensa no momento presente, para lutar por conquistas efêmeras. Se não aproveitarmos o agora, talvez, não tenhamos a mesma oportunidade depois. Nós temos o controle de nossas vidas e se precisarmos dar uma guinada, que assim seja, sem medos. Precisamos realizar nossos sonhos, não os “sonhos capitalistas” do sistema social que vivemos.
O que importa é sermos felizes no nosso tempo, agradecermos as conquistas e não nos arrependermos de nada que tenhamos feito; ainda que não possamos voltar atrás nas decisões, pensemos que escolhemos viver uma experiência em detrimento de outra. Estamos aqui em caráter de provação e expiação, algumas coisas podemos evitar observando as experiências alheias, mas, outras não terá jeito, precisaremos viver as nossas experiências.
Por fim, velhice e juventude é uma questão de espírito. Se mais reclamamos do que regozijamos, somos velhos, do contrário, somos jovens: – Quarenta anos é velhice para a juventude, e cinquenta anos é juventude para a velhice. – Victor Hugo