Microconto
Quantas vezes nos arrependemos do que falamos e quantas outras do que não falamos? Uma das maiores dificuldades que temos é saber quando a situação exige palavras ou simplesmente silêncio. As palavras possuem muita energia, podem estimular, alegrar, salvar uma vida, mas, também, podem inibir, decepcionar e até acabar com uma vida.
Aquela coisa de não levar desaforo para casa, de direcionar ofensas a quem nos ofendeu só faz acumular mais energia negativa desnecessariamente. Não podemos controlar o que falam para nós, mas, podemos controlar o que falamos e fazemos às pessoas. Parte da nossa da nossa missão na Terra é propagar o bem, praticar a fraternidade e a caridade; logo, ofender, fofocar e discutir assuntos desnecessários não é degrau nessa longa escada que precisamos subir para nos lapidarmos.
Para qualquer debate, será bom que nos preparemos com bases sólidas e bem fundamentadas, jamais com informações superficiais, iniciando a discussão pelo fim, como por exemplo, nas conversas sobre política, parece que ou você está de um lado ou de outro, não há outras opções se não a polarização, começa-se o debate pelo fim, mais ou menos com a seguinte pergunta: – De que lado você está?
Por fim, lembremos que somos donos de tudo aquilo que silenciamos e escravos de tudo aquilo que falamos segundo Freud. Ter cuidado com o que e com quem se fala é importante; mas, não impede de estarmos sendo vítimas de fofocas e intrigas. Ainda segundo Freud:
“Quando Pedro me fala de Paulo sei mais de Pedro do que de Paulo” – Sigmund Freud