Certa vez, ouvi que só poderia falar sobre uma causa quem está no lugar de fala, ou seja, quem está sofrendo opressão ou algum tipo de preconceito. Porém, acredito que todos nós estamos no local de fala, independente das segmentações que criam opressores e oprimidos, carrascos e vítimas, todos estão na mesma condição, a condição humana. Portanto, devemos sentar à mesa para debater como irmãos.
Somos uma única raça e temos que sentir a dor alheia como se fosse nossa para lutarmos de forma fraternal, com compaixão e solidariedade. Somos todos iguais na essência, a classificação da diversidade é criação do próprio homem; devemos respeitar a todos, independente de gênero, classe social, raça, credo, faixa etária, enfim, qualquer característica ou afinidade que nos leve a reunirmos ou nos classificarmos em grupos.
Todos, temos a mesma missão, amarmos fraternalmente uns aos outros e nos solidarizamos com os mais necessitados. Há muitas injustiças sendo praticadas no mundo, contrariando a mensagem que o maior dos Avatares, o Filho de Deus, nos deixou, que é amar ao próximo, como amamos a nós mesmos.
Podemos dar nossa contribuição para um mundo mais justo, primeiro, amando a nós mesmos, para depois praticarmos o amor fraterno com nossos semelhantes. Só será possível respeitar o próximo, se respeitarmos nossa condição errante e aceitarmos que somos todos da mesma raça humana e estamos suscetíveis aos vícios e preconceitos, que precisamos combater exercitando as virtudes e praticando a fraternidade e a solidariedade. Uma pequena, mas, necessária contribuição à sociedade, aprender a amar.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.” – Nelson Mandela