“Para empreendermos nossa viagem pelo oceano da vida, é necessário desatracar o barco e enfrentarmos as tempestades. Somente no mar bravio descobriremos se somos bons timoneiros. A escolha é nossa, ficarmos atracado no nosso porto seguro ou empreendermos uma aventura pelos mares da vida? ”
Quando não aprendemos nada com os fatos desagradáveis de nossas vidas, o universo tratará de repeti-los, quantas vezes forem necessárias, para que aprendamos. Insistimos muito em cometer os mesmos erros, até torna-los vícios nocivos à alma. Tudo o que queremos, podemos, desde que nos empenhemos; se nossa vontade é nos livrarmos dos vícios e comportamentos prejudiciais, necessitamos além da força de vontade, disciplina e empenho.
Quando, enfim, nos aprumarmos pelo caminho da luz, agradeçamos cada não, cada adversidade, que nos fizeram olhar outras perspectivas de vida, que nos permitiram ajustar nossos passos, ao percebermos que não eram os caminhos que estavam errados, mas, o jeito que caminhávamos.
Sempre será possível atravessar as barreiras que se interpõem em nosso caminho, desde que passemos a erigir pontes ao invés de erguermos muros e nos cercamos naquele pedacinho que acreditamos ser nosso porto seguro. A tempestade atinge, também, os barcos que estão atracados. Se desejamos fazer progressos, precisamos empreender uma viagem, com fé e esperança, conduzindo nosso barco pelo oceano da vida.
Toda mudança gera medo ou ansiedade. O medo porque olhamos para o passado e tendemos a pensar que, o que estamos fazendo poderá ser igual ou ter o mesmo resultado do que já fizemos. A ansiedade, porque não temos a certeza do resultado daquilo que de novo fazemos. Portanto, nos dediquemos e tentemos controlar nossa ansiedade e dominar nosso medo, conforme Ernst Legouvé disse: – Covardia é medo consentido; coragem é medo dominado.