Jovem foi espancada, morta a tiro e jogada em valeta em Contenda. Assista!

por Redação RIC.com.br
com informações do repórter Willliam Bittar, Ric Record TV
Publicado em 17 fev 2021, às 20h54. Atualizado em: 16 mar 2022 às 16h11.

Os familiares de Amanda Lopes, de 19 anos, resolveram quebrar o silêncio nesta quarta-feira (17) e falar sobre o assassinato da jovem. “Nanda”, como era conhecida pelos amigos e família, foi brutalmente espancada, morta a tiro e jogada numa valeta na noite de sexta-feira (12), no município de Contenda, Região Metropolitana de Curitiba. A polícia já investiga o caso. Porém a trama ainda é muito confusa, cheia de relatos desencontrados, o que deixa a família muito angustiada.

Uma tia da jovem deu uma entrevista ao repórter William Bittar, da Ric Record TV, com a condição de não ter seu nome divulgado. Ela diz que, no sábado pela manhã, uma amiga de Nanda a procurou para saber se a tia sabia onde a jovem estava, e se estava bem. Sem entender nada, a tia questionou o porquê das perguntas. Foi então que esta amiga contou tudo o que ocorreu.

Na sexta-feira à noite, Nanda se arrumou como de costume para sair e se divertir. Teria supostamente ido com dois amigos a um bar na região rural de Contenda. Lá, contou a amiga, um homem agarrou Nanda muito forte pelos cabelos e batia demais nela. Não bastasse a agressão severa, o homem ainda passou a apertar muito forte o pescoço da jovem.

“Tinha muita gente no bar, todo mundo olhando. A Nanda gritando e ninguém fazia nada. Essa amiga escutou uma mulher dizendo que ia matar a Amanda, e que de hoje (sexta) não passava“, disse a tia, recontando o relato da amiga de Nanda.

De tanto Amanda apanhar, o homem soltou a jovem e ela saiu andando. Nisso, o homem atirou em Nanda pelas costas, acertando um tiro na nuca dela. A jovem passou três dias desaparecida, até que foi encontrada numa valeta da região da Serrinha, na segunda-feira (15).

Drogas na história

Conforme a tia, Nanda não tinha envolvimento com drogas. Só usava entorpecentes quando saía com os amigos. No entanto, a amiga relatou à tia que Nanda foi morta porque roubou drogas do homem que bateu nela. A tia ainda conta que, depois que o corpo da jovem foi encontrado, a amiga que presenciou tudo começou a mudar a versão do que viu.

“Morta” digitando ….

No sábado (13), a família já começava a buscar informações do paradeiro da jovem – momento em que, na teoria, Nanda já estava morta – quando alguém usou o celular de Nanda para trocar mensagem com a mãe da jovem. A mãe perguntava onde a garota estava, se ela estava bem, que pelo amor de Deus respondesse. A pessoa que estava com o celular deu algumas poucas respostas evasivas, até bloquear a mãe de Amanda no aplicativo e não responder mais nenhuma mensagem.

Na região, ninguém quer falar da confusão, já que os suspeitos do crime podem ser traficantes da cidade. A dona do bar, inclusive, conversou com o repórter William Bittar e jura que, dentro do bar, não houve nenhuma confusão.

“Eu toco esse bar aqui tem mais ou menos uns três meses. Essa moça esteve aqui lá bem no comecinho, devia fazer uns 15 dias que eu estava tocando. Depois disso, ela não apareceu mais por aqui”, disse a dona do bar, afirmando que, na última sexta-feira, se houve alguma confusão, foi porta fora. E que também não escutou ninguém pedindo socorro.

A Delegacia da Lapa, que abrange a cidade de Contenda, já começou a ouvir familiares e testemunhas do crime. Mas como as investigações ainda estão no começo e há muitos relatos divergentes a esclarecer, a polícia ainda não fala do assunto.

Assista a matéria completa do repórter William Bittar: