Páscoa não ficará sem chocolate: empresas estão atendendo via delivery

por Carol Machado
da equipe de estágio RIC Mais, sob supervisão de Larissa Ilaídes
Publicado em 2 abr 2020, às 00h00.

A páscoa está chegando e a expectativa de continuação da quarentena em função da Covid-19 exigem adaptações do segmento gastronômico para entregar chocolate a todos.

Em Curitiba, empresas tradicionais de chocolates, já se preparam para atender as demandas online, via redes sociais, whatsapp, sites e o possível aumento dos pedidos para entrega.

Entregas de chocolate via delivery já aumentaram

A Feito Chocolate, uma das principais fornecedoras de chocolate Callebaut da capital paranaense, vende em média 15 toneladas ao mês de chocolate via whatsapp, sua principal ferramenta de vendas. Para Alyne Mundt Bill, sócia proprietária da loja, a Páscoa será virtual.

“Já notamos que nossos clientes migraram para o atendimento digital”, detalha.

A confeiteira Patrícia Nascimento, da Bebê Brigadeiro, que há oito anos tem a Páscoa seu principal faturamento.

“Ao longo da nossa história, registramos uma média de vendas 300% maior no mês da Páscoa, em comparação ao restante do ano. Mas em 2020 os resultados serão certamente diferentes “, conta Patricia.

Segundo ela o ritmo de produção está constante para atender a todos os clientes neste período.

“Sabemos que a epidemia vai impactar de alguma forma. Continuo focada em atender pedidos do cliente final por delivery e fornecer cascas de ovos de chocolate para outros confeiteiros que sempre me demandam, tomando todos os cuidados sanitários”, finaliza.  

A tendência do delivery impacta até mesmo estabelecimentos como pubs e restaurantes, que se preparam para oferecer refeições, incluindo sobremesas, para o almoço de Páscoa.

A Figurate Focacceria, por exemplo, se prepara para um aumento dos pedidos de cannoli, tradicional doce italiano e um dos carro-chefe do estabelecimento.

“Embora estejamos de portas fechados, conseguimos atender encomendas maiores”, explica Henrique Campos, chef de cozinha.

Este período é de adaptação a todas as marcas de todos os lugares do Paraná e do mundo.

“Nosso foco sempre foi o atendimento no balcão, mas vamos nos adaptar ao delivery em grandes quantidades”, completa o chef.