Prêmio Orgulho da Terra reconhece e homenageia produtores rurais que são exemplo de inclusão social

Publicado em 22 nov 2022, às 10h44. Atualizado em: 17 nov 2023 às 11h58.

Uma família que cultiva feijão e milho. A outra tem na produção leiteira uma das  principais atividades. Uma mulher que é pioneira na produção de chás e ervas medicinais entregues à merenda escolar. E um casal que integra uma Comunidade Indígena e produz mandioca no extremo Oeste. São esses os cases de inclusão social da segunda edição do Prêmio Orgulho da Terra.  

Os técnicos avaliam desde as condutas que contribuem para uma sociedade forte e  diversificada, até as atitudes que destacam o compromisso com a sustentabilidade e o  crescimento econômico. Uma das famílias que participa da premiação, com o apoio do IDR Paraná, participa do projeto Renda Agricultor Familiar. O objetivo é promover a inclusão social  e produtiva e, por meio de inúmeras atividades, contribuir para a superação das situações de  vulnerabilidade das famílias rurais. Nessa propriedade os agricultores fizeram melhorias no  saneamento e aumentaram a quantidade de alimentos produzidos. Da colheita a família retira  a quantidade para o próprio sustento e comercializa todo o restante na própria comunidade, promovendo assim renda para a família e segurança alimentar na vizinhança.  

Outro case que vai ser analisado pelos técnicos é de uma família de camponeses que  tem uma trajetória de luta social ligada ao direito à terra. Atualmente a produção leiteira  figura como uma das principais atividades. As hortaliças e frutas são entregues a programas  institucionais do governo, além de garantirem o consumo familiar. Do ponto de vista  ambiental, a propriedade está em transição agroecológica, justamente para comercializar alimentos mais saudáveis. O que garante um aumento significativo da renda é a cozinha  industrial, na qual são produzidos panificados em geral. 

A participação das mulheres também têm espaço garantido na categoria de inclusão  social do Prêmio Orgulho da Terra. Uma das participantes é agricultora familiar, pioneira na  produção de chás e ervas medicinais entregues à merenda escolar e dona de uma agroindústria de panificados e geleias. Além disso, é cooperada, líder sindical e religiosa na  comunidade. Recentemente a agricultora presidiu uma associação de produtores no município onde mora.  

O último case na disputa é de um casal, que tem quatro filhos, e integra uma  Comunidade Indígena no extremo Oeste. Em 2021 a família foi beneficiada pelo Programa  Fomento às Atividades Produtivas, que possibilitou o acesso a um benefício em dinheiro que  foi investido no preparo da área, compra de ramas de mandioca e ferramentas. Isso  possibilitou que a família ampliasse a área de plantio. Sem incentivo financeiro o  desenvolvimento da atividade agrícola estaria comprometido, pois a condição socioeconômica  da família inviabiliza qualquer investimento. Por meio da participação no programa, além de  garantir alimento de qualidade para o consumo, a família ainda comercializa a mandioca no  sistema porta a porta e também vende para fecularias. 

O Prêmio Orgulho da Terra 2022 é apresentado por Banco do Brasil e conta com o patrocínio de Globoaves, C Vale Cooperativa e Itaipu Binacional. Uma realização do Grupo RIC em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDPR-Paraná) e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Saiba mais sobre a premiação em  ric.com.br/orgulhodaterra. 

O Prêmio Orgulho da Terra 2022 é apresentado por Banco do Brasil e conta com o patrocínio de GloboavesC Vale Cooperativa e Itaipu Binacional.