Prêmio Orgulho da Terra reconhece e homenageia produtores rurais que são exemplo de inclusão social
Uma família que cultiva feijão e milho. A outra tem na produção leiteira uma das principais atividades. Uma mulher que é pioneira na produção de chás e ervas medicinais entregues à merenda escolar. E um casal que integra uma Comunidade Indígena e produz mandioca no extremo Oeste. São esses os cases de inclusão social da segunda edição do Prêmio Orgulho da Terra.
Os técnicos avaliam desde as condutas que contribuem para uma sociedade forte e diversificada, até as atitudes que destacam o compromisso com a sustentabilidade e o crescimento econômico. Uma das famílias que participa da premiação, com o apoio do IDR Paraná, participa do projeto Renda Agricultor Familiar. O objetivo é promover a inclusão social e produtiva e, por meio de inúmeras atividades, contribuir para a superação das situações de vulnerabilidade das famílias rurais. Nessa propriedade os agricultores fizeram melhorias no saneamento e aumentaram a quantidade de alimentos produzidos. Da colheita a família retira a quantidade para o próprio sustento e comercializa todo o restante na própria comunidade, promovendo assim renda para a família e segurança alimentar na vizinhança.
Outro case que vai ser analisado pelos técnicos é de uma família de camponeses que tem uma trajetória de luta social ligada ao direito à terra. Atualmente a produção leiteira figura como uma das principais atividades. As hortaliças e frutas são entregues a programas institucionais do governo, além de garantirem o consumo familiar. Do ponto de vista ambiental, a propriedade está em transição agroecológica, justamente para comercializar alimentos mais saudáveis. O que garante um aumento significativo da renda é a cozinha industrial, na qual são produzidos panificados em geral.
A participação das mulheres também têm espaço garantido na categoria de inclusão social do Prêmio Orgulho da Terra. Uma das participantes é agricultora familiar, pioneira na produção de chás e ervas medicinais entregues à merenda escolar e dona de uma agroindústria de panificados e geleias. Além disso, é cooperada, líder sindical e religiosa na comunidade. Recentemente a agricultora presidiu uma associação de produtores no município onde mora.
O último case na disputa é de um casal, que tem quatro filhos, e integra uma Comunidade Indígena no extremo Oeste. Em 2021 a família foi beneficiada pelo Programa Fomento às Atividades Produtivas, que possibilitou o acesso a um benefício em dinheiro que foi investido no preparo da área, compra de ramas de mandioca e ferramentas. Isso possibilitou que a família ampliasse a área de plantio. Sem incentivo financeiro o desenvolvimento da atividade agrícola estaria comprometido, pois a condição socioeconômica da família inviabiliza qualquer investimento. Por meio da participação no programa, além de garantir alimento de qualidade para o consumo, a família ainda comercializa a mandioca no sistema porta a porta e também vende para fecularias.
O Prêmio Orgulho da Terra 2022 é apresentado por Banco do Brasil e conta com o patrocínio de Globoaves, C Vale Cooperativa e Itaipu Binacional. Uma realização do Grupo RIC em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDPR-Paraná) e o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Saiba mais sobre a premiação em ric.com.br/orgulhodaterra.
O Prêmio Orgulho da Terra 2022 é apresentado por Banco do Brasil e conta com o patrocínio de Globoaves, C Vale Cooperativa e Itaipu Binacional.