Foram mais de 10 anos desde sua entrada em quadra como capitão da primeira formação masculina de vôlei do Sesi-SP, na temporada 2009/2010, até hoje, quando retorna para o ginásio da Vila Leopoldina como técnico do time 2021/2022. Com o objetivo de fortalecer e potencializar o trabalho que já vem sendo feito há 13 temporadas, Anderson Rodrigues chega cheio de energia e boas lembranças.
“Estou muito feliz, é um grande prazer retornar a equipe do Sesi-SP tendo feito parte de vários momentos dessa história. É um projeto que eu tenho um carinho enorme, iniciei aqui como primeiro capitão da equipe, estive na primeira conquista do campeonato paulista, então eu vi praticamente nascer tudo aqui dentro da Vila Leopoldina. E agora vem mais um desafio”, comentou.
Braço direito do técnico Giovane Gávio na seleção masculina sub-21, Anderson conhece muito bem os jovens talentos do Sesi-SP e de outras equipes, como o ponteiro Nathan, bronze no Mundial sub-21 em 2019, além do central Léo, o oposto Darlan, entre outros com passagens pelas seleções de base.
“Temos o objetivo de fazer com que essa garotada, com a mescla da experiência de alguns jogadores, que também são jovens promessas, mas com uma rodagem legal possa crescer ainda mais, se desenvolver. Estou muito motivado, é muito bom trabalhar aqui, temos uma estrutura ótima, comissão técnica, para que possamos fazer um ótimo trabalho. Sei que poderei agregar junto a eles e ajudar a formar novos talentos para o vôlei brasileiro”, explicou.
Anderson Rodrigues terá ao seu lado o assistente técnico José Rodolfo Lino, que segue para sua nona temporada no Sesi-SP, com passagens pelo time feminino, o assistente técnico Rodolfo Henrique Ferreira “Dodô”, o preparador físico Jaime Lansini, que soma três passagens pela equipe paulista, o estatístico Leandro Silva, o supervisor Marcus Filipi e todo suporte dos profissionais do Centro de Referência em Ciências do Esporte – CRCE Sesi-SP, com nutricionistas, psicólogas, fisioterapeutas e médicos.
Natural de Belo Horizonte, 46 anos, Anderson trabalhou por seis anos na base do Minas Tênis Clube, onde foi assistente de Paulo Coco, depois assumiu o comando técnico do Brasília na temporada 2016/2017 em sua estreia como treinador. Transferiu-se para o Volero Zurich, na Suíça, e estava até o meio da temporada 2020/2021 no comando do Sesi Vôlei Bauru, onde conquistou o inédito título paulista com uma campanha invicta de nove jogos e nove vitórias em sua primeira temporada como técnico da equipe bauruense, na edição 2018/2019, além de chegar às semifinais da Superliga.
Como jogador, Anderson fez sua carreira tanto em clubes quanto com a seleção brasileira, onde se consagrou como oposto e formou um currículo invejável: bicampeão olímpico (em 2004, Atenas, como jogador e, em 2016 como auxiliar na comissão técnica), além de medalhista de prata em 2008, Pequim, bicampeão mundial e da Copa América, campeão Pan-Americano 2007, seis vezes campeão da Liga Mundial e duas vezes campeão da Copa dos Campeões.
Passou pelo Minas, Palmeiras, Araraquara, Ulbra, Cimed, Unisul/Joinville, NEC Blue Rockets (Japão), Piacenza, Cuneo Prisma Taranto (Itália) e SESI-SP, conquistando vários títulos estaduais e o vice-campeonato da Superliga 2000/2001 pela Ulbra (campanha em que foi o maior pontuador e recordista de pontos), além de prêmios pessoais, como o de melhor atacante e pontuador na Itália.