Gylmar dos Santos Neves era cobrado em meio ao jejum de títulos do Corinthians e foi acusado de corpo mole no começo dos anos 60, após lesão no braço.

O goleiro se revoltou em uma oportunidade, tirou a camisa e mostrou o inchaço ao então presidente Wadih Helou. Foi a gota d’água.

Sem clube, Gylmar passou a exercer cargo de chefe de gabinete no governo de Jânio Quadros, até que passou a jogar pelo Santos em 1962, ano do bicampeonato mundial com a seleção brasileira.

Gylmar ganhou tudo pelo Peixe: Campeonato Paulista, Brasileiro, Libertadores e Mundial Interclubes. Ele se aposentou no Alvinegro, em 1969.