Em coletiva após o empate contra o Equador, o técnico Tite falou sobre o processo de adaptação de Gabigol ao estilo de jogo da Seleção Brasileira. Presente nas últimas convocações do treinador, o atacante do Flamengo ganhou mais uma oportunidade entre os titulares diante dos equatorianos e permaneceu em campo durante toda a partida.

“O Gabriel ataca espaço com maestria. É o que ele faz no Flamengo e o que é requisitado na Seleção também. Assim como o Cebolinha, são dois jogadores que atacam espaços para ter na articulação o Firmino e o Paquetá”, disse o comandante.

“Os processos levam tempo. Novos atletas chegam dentro de um conceito que a gente trabalha, se desenvolvendo e tendo conexões melhores. Este foi o segundo jogo que o Gabigol começou com a gente. É um processo que demora um pouco e nós vamos buscando realizar os ajustes dentro do jogo”, completou Cléber Xavier, auxiliar de Tite que também estava na entrevista.

Classificado para a próxima fase da Copa América, o Brasil pode enfrentar Uruguai ou Chile nas quartas de final. Questionado sobre qual adversário seria mais difícil, o treinador brasileiro evitou destacar uma seleção e declarou que ambos os rivais são complicados.

“Sem escolha. Tradição, qualidade, técnica individual, peso de camiseta, atletas qualificados, grandes técnicos, vai ter enfrentamento dos três últimos campeões da Copa América ou um clássico sul-americano histórico de Brasil e Uruguai. Olha o que reserva”, afirmou Tite.