O Estádio Centenário é um dos mais utilizados na história da Copa Libertadores. Palco de mais uma final a partir das 17 horas (de Brasília) de 27 de novembro, o campo em Montevidéu sediou o título do Flamengo em 1981 e também recebeu o Palmeiras nas decisões de 1961 e 1968.
Um dos times brasileiros com mais tradição no torneio continental, o Palmeiras foi o primeiro a disputar uma final e terminou com o vice de 1961 diante do Peñarol. Depois de perder por 1 a 0 no Centenário, o time brasileiro ficou no empate por 1 a 1 no Pacaembu.
Na final da edição de 1968, após derrota em La Plata (2 x 1) e vitória no Pacaembu (3 x 1), o jogo desempate contra o Estudiantes foi disputado no Centenário. Derrotado por 2 a 0 pelo adversário argentino em Montevidéu, o Palmeiras acabou com mais um vice-campeonato.
“O Estádio Centenário transformou-se em retiro argentino. Com os torcedores do Estudiantes acenando suas bandeiras, cantando seu hino. Do outro lado, os milhares de brasileiros que foram até Montevidéu saíam de olhares no chão. A taça ficou no sonho. Que virou pesadelo”, descreveu o jornal A Gazeta Esportiva em 17 de maio de 1968.
Já o Flamengo teve melhor sorte no campo localizado em Montevidéu. Após vitória no Maracanã (2 x 1) e derrota no Estádio Nacional do Chile (1 x 0), o time rubro-negro contou com gols do ídolo Zico para vencer o Cobreloa por 2 a 0 e festejar no Centenário sua primeira Libertadores.
O Centenário, aliás, é o estádio fora de São Paulo em que o Palmeiras mais jogou na história da Copa Libertadores, já que recebeu um total de oito partidas. Fica atrás apenas de Allianz/Palestra (77), Pacaembu (21) e Morumbi (13), todos localizados na capital paulista.