Sávio lembra pressão de jogar no Real Madrid e comenta ida de Vini Jr. à Espanha
Nesta quarta-feira, o ex-jogador Sávio participou da live da Gazeta Esportiva no Instagram. O convidado fez história passando por Flamengo e Real Madrid, e contou um pouco sobre os tempos de Espanha. O ex-jogador aproveitou para comentar a pressão que é jogar no clube, citando por exemplo o brasileiro Vinícius Júnior, que ora é muito elogiado, ora muito contestado na Europa.
“Real Madrid é pressão diária. É um clube muito grande e que respira pressão por todas as partes. Torcida, imprensa, é bem complicado. Jogar lá não é fácil. Mas é um processo normal, aos poucos temos que assimilar o que significa jogar num clube tão grande. E faz parte. Eu vivi isso também quando cheguei, claro que em outra época, mas era uma expectativa muito grande. E eu sabia o que ia enfrentar. Principalmente a pressão. Tem que estar preparado fisicamente, tecnicamente e psicologicamente”.
Ver essa foto no InstagramGazeta Esportiva (@gazetaesportiva) em
Além de comentar sobre esta pressão de jogar no maior vencedor de Liga dos Campeões de todos os tempos, o ex-atleta também falou sobre sua saída do Rubro-Negro carioca e como, diferente de Vini Jr, deixou o Brasil com mais bagagem, algo que certamente o ajudou na adaptação no novo país.
“Quando eu cheguei eu tive um feedback muito legal do Roberto Carlos, isso me ajudou bastante. Só que eu vinha de um clube que tem uma pressão muito forte também, que é o Flamengo. Então eu já chego em Madrid um pouco acostumado. E depois de ter jogado praticamente 270 jogos com a camisa do Flamengo, diferente do que a gente vê agora. Principalmente a saída do Vinícius Júnior, que praticamente não teve a base do sub-20, foi direto para o profissional e não jogou muitos jogos. A minha situação era diferente. Eu cheguei bastante rodado, com 23 anos e um pouco mais acostumado”.
Foto: Reprodução/Instagram
A história da joia flamenguista tem sido cada vez mais normal. Os jogadores tem permanecido menos no Brasil, chegando à Europa muito novos, e fazendo suas carreiras praticamente inteiras no Velho Continente. Sávio acredita que esta seja a tendência realmente, e algo que deve permanecer assim por um bom tempo.
“O futebol mudou. É cada vez mais precoce, essa é a tendência. Na minha época era diferente. Para você ser contratado para o futebol europeu, principalmente para um grande clube, tinha que fazer muito aqui no Brasil. Correr muito, ralar muito, fazer muitos jogos bons, e foi o que aconteceu comigo. Mas acho que o futebol está passando por uma mudança muito forte, e isso é tendência. Dificilmente vai mudar”.