O Santos teve um déficit de R$ 11,9 milhões no terceiro trimestre de 2021. As contas foram apresentadas em reunião do Conselho Deliberativo nesta segunda-feira. A previsão era de superávit de R$ 21,3 milhões.
Mesmo assim, o superávit ao longo do ano é de R$ 65 milhões, somando os dois primeiros trimestres, e superior ao orçado de R$ 61 mi. Dessa forma, o Conselho Fiscal não deu grandes “broncas” na diretoria comandada por Andres Rueda.
O CF, inclusive, pediu o aumento de receitas para que o Peixe tenha mais investimentos e melhore o resultado em campo.
“O Conselho Gestor demonstra austeridade nos cuidados às contas do clube, principalmente em nos manter em dia com acordos e impostos, mas mais do que nunca precisamos de um equilíbrio minucioso entre as receitas ordinárias e os custos operacionais. Atualmente mantemos um valor de folha similar aos trimestres anteriores e, sem entrarmos no aspecto técnico do nosso plantel, área que não é nossa, e analisando apenas nossa performance dentro de campo, é nítida a necessidade de maiores investimentos buscando qualificação de modo a auferirmos melhores resultados técnicos e financeiros. Afinal, essa é nossa atividade fim”, diz o Conselho Fiscal, no relatório.
“Para isso, precisamos da combinação de redução de custos e aumento de receitas, uma questão sempre abordada e questionada por inúmeros conselheiros é uma suposta grande diferença dos valores arrecadados com patrocínios entre nós e nossos rivais. Sugerimos que o Comitê de Gestão, através de seu departamento de marketing, esclareça isso apresentando ao Conselho Deliberativo os resultados obtidos e principalmente as metas e objetivos a médio e curto prazos. O CG tem se empenhado na estabilização econômica grave que passamos. Não adianta justificarmos com a herança recebida decorrente das gestões temerárias anteriores. O trabalho está sendo realizado e temos acompanhado o empenho de todos, mas o Santos Futebol Clube necessita e espera mais”, completa o órgão.