O Santos fez três acordos na última quarta-feira: com o Ajax, da Holanda, o Brugge, da Bélgica, e o Wolfsburg, da Alemanha.

O Peixe resolveu o imbróglio com o Ajax ao aceitar receber 1 milhão de euros (quase R$ 6 mi) em três parcelas pela transação de Giovanni Manson, revelado nas categorias de base do Alvinegro. A informação foi inicialmente publicada pelo GloboEsporte.com.

O Santos acusou o Ajax de assédio e cobrou uma multa além de valores de formação: o “training compensation”. Os R$ 6 milhões acabam com a ação na Justiça.

Com parte dessa quantia já disponível, o Peixe entrou em contato com o Brugge para pagar a dívida do empréstimo de Luan Peres: 250 mil euros (R$ 1,5 mi). Os belgas aceitaram e prometeram retirar a queixa na Fifa.

Bruno Henrique, do Flamengo

Outro problema resolvido envolve a contratação de Bruno Henrique, em 2017, ainda na gestão do ex-presidente Modesto Roma, por 4 milhões de euros (R$ 13,5 mi, à época).

A antiga diretoria pagou uma entrada e deixou duas parcelas de 1,5 milhão de euros (R$ 9 mi, atualmente) para o presidente José Carlos Peres. A segunda parte venceu no início deste ano. O Alvinegro fez acordo com o Wolfsburg para pagar o que resta e liquidar a dívida.

Problema maior

O Santos fez três acordos, mas ainda precisa resolver o principal deles: a dívida com o Hamburgo, da Alemanha, pela contratação de Cleber Reis em 2017.

O Peixe acertou a contratação por 2 milhões de euros (R$ 7,3 mi, à época). E não pagou. O débito foi acrescido de multa e juros e ultrapassou 4 milhões de euros (R$ 24 mi, na cotação atual).

O Hamburgo foi à Fifa e conseguiu bloquear o Alvinegro de registrar novos jogadores até pagar essa dívida, que aumenta diariamente.

O Santos tem dinheiro da Sampdoria por Kaique Rocha a receber, além do mecanismo de solidariedade de Gabigol no Flamengo, e cotas em patrocínio. A expectativa é pagar pelo menos parte dessa “bola de neve” para comprovar a boa fé ao Hamburgo, assinar acordo e acabar com o transfer ban.

Vale lembrar que o Peixe ainda deve ao Atlético Nacional (COL) por Felipe Aguilar e ao Huachipato (CHI) por Yeferson Soteldo.

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