O Santos confia na renovação de dois patrocínios até a retomada dos jogos no Brasil após a paralisação por conta do novo coronavírus.
O Peixe conversa com a Algar e Casa de Apostas sobre a extensão do acordo. O contrato com a Algar terminou em março e o vínculo com a Casa de Apostas vence no fim de junho.
A negociação com a Algar será reativada quando houver definição do calendário. Ainda não se sabe sobre datas para o Campeonato Paulista, Brasileirão e Libertadores da América.
A empresa brasileira de telecomunicações tem interesse em permanecer na barra traseira e top central (próximo à gola) do uniforme. A corporação é parceira do clube desde 2016.
As tratativas com a Casa de Apostas estão mais avançadas para prorrogação até dezembro. A fase é de formalização, com discussão de minutas contratuais. A empresa está na omoplata da camisa.
Patrocínio máster
O Santos sabe da importância da principal propriedade do uniforme e segue na busca por parceiros, mas valoriza o que já foi conquistado.
O Peixe fechou com a Oceano B2B para a barra frontal da camisa mesmo na pandemia e soma sete patrocinadores, sem contar a Algar: Philco, Kicaldo, Casa de Apostas, Unicesumar, Kodilar e Orthopride.
A venda dessas propriedades ocorreu dentro da meta prevista pelo clube e o objetivo é não desvalorizar o máster. Propostas chegaram nos últimos meses, mas aquém do esperado.
O balanço financeiro do Santos para o departamento de marketing/comercial apontou R$ 24 milhões em 2019 e R$ 28 milhões em 2018. A queda é de R$ 4 milhões, porém, a Caixa Econômica Federal pagava aproximadamente R$ 12 milhões. Sem o máster, a receita foi de R$ 16 para R$ 24 milhões em um ano – 50%.
O salto do Peixe com o principal espaço da camisa será expressivo por causa da base diversificada de parceiros. A diferença pequena nos orçamentos com e sem o máster faz o Alvinegro optar por esperar o valor exigido.