Depois de um início conturbado no Palmeiras, Rony conseguiu dar a volta por cima e se tornar um dos principais jogadores do elenco, principalmente depois da chegada de Abel Ferreira. Nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva ao Gazeta Esportiva, da TV Gazeta, o atacante destacou a sua gratidão ao português.
“Sou muito grato por tudo que o professor me apresentou, pela confiança que ele tem sobre meu trabalho. Essa minha dedicação tática já vem desde a época que eu comecei no profissional, um treinador me falou que eu ia fazer uma posição, eu cumpri e ele me elogiou. Sou muito grato por essa disciplina, independente da posição, sou muito feliz pelo o que Abel está fazendo na minha carreira. Sou muito grato pela confiança que ele passa para mim, pelas coisas que ele me ensina nos treinamentos. Só procuro dar o melhor para ajudar meus companheiros”, disse.
Com Abel no comando, Rony soma 69 partidas com a camisa alviverde, com 37 vitórias, 15 empates e 17 derrotas, além de 20 gols marcados. A parceria ainda rendeu um título paulista, uma Copa do Brasil e duas Libertadores.
E se depender do camisa 7, a sociedade seguirá firme em 2022, apesar dos rumores de que o técnico estaria se despedindo do clube após o bicampeonato da América, conquistado no último sábado, sobre o Flamengo.
“Ele vai para Portugal daqui alguns dias, passar as férias lá e depois volta de novo, que nem eu, que vou para o Pará. Eu nem lembro do discurso que ele deu, pela adrenalina, mas que eu saiba ele não sai, pela trajetória que ele fez. Ele está com moral, não só com a gente como com a diretoria”, comentou.
Por fim, o atacante aproveitou para salientar a posição que ele mais gosta de atuar. Após se destacar jogando mais pelas beiradas do campo, ele também passou a ser utilizado como “falso 9” em algumas partidas. A posição, no entanto, não agrada muito o ex-athleticano.
“Eu sempre joguei de ponta, minha vida toda. Quando o time precisou, o professor perguntou para mim se eu já tinha jogado de falso 9 e, se eu não me engano, tive a experiência no Japão, mas não gostei porque é muita porrada que você leva e eu não tenho essa característica. Falei que estava para ajudar da melhor maneira possível, que iria fazer, mas não sabia se ia ser legal. Mas deu certo e tive a oportunidade de fazer gol e dar duas assistências, aí ele me manteve e joguei várias vezes, não apanhei muito. Quando você joga de 9, você sabe que a torcida quer gol e quando você tiver a oportunidade tem que botar para dentro. Fiquei feliz por ter ajudado da melhor maneira possível”, finalizou.