O Flamengo faz neste sábado, às 17 horas, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, um dos jogos mais aguardados do Campeonato Brasileiro. Líder com 39 pontos, o time carioca enfrenta o Santos, vice com 37, pela 19.ª rodada, a última do primeiro turno da competição. Um dos jogadores mais experientes do elenco, o lateral-direito Rafinha pede cautela ao time para a partida.

“Pela experiência que tenho, sei que devemos ter muito cuidado no futebol. A euforia tem que ficar do lado de fora. O mister (técnico português Jorge Jesus) sempre cobra isso. Temos que ter o pé no chão. Não importa como começa. O que importa é como termina”, disse o jogador de 34 anos, contratado recentemente junto ao Bayern de Munique.

“Espero que possa sair muitos gols, mas que seja ao nosso favor. Espero que a gente possa fazer um ótimo jogo e que saia vitorioso. Tenho certeza que vai ser um grande jogo”, prosseguiu Rafinha sobre qual é a sua expectativa para o confronto contra o time comandado pelo técnico argentino Jorge Sampaoli.

O Santos é a ex-equipe de dois dos atacantes com mais gols pelo Flamengo nesta temporada: Bruno Henrique e Gabriel, este artilheiro do Brasileirão com 15 gols. Rafinha torce para que eles estejam inspirados neste sábado. “Eu nunca fiz gol contra meu ex-clube, mas já joguei no Bayern contra. É uma sensação diferente. Espero que eles consigam manter essa média de continuar marcando”, afirmou.

Líder do Brasileirão, o Flamengo tem disparado o melhor ataque com 41 gols – o segundo colocado é justamente o Santos, com 30. O lateral-direito enalteceu o feito do clube até agora. “É trabalho. Vem sendo feito intensamente todos os dias. Não é surpresa porque da forma que a gente está trabalhando, é natural esse desenvolvimento. A gente aplica a execução dos treinos nos jogos. Os jogadores captaram a mensagem”, comentou.

Esse trabalho é comandado por Jorge Jesus, que recebeu elogios de Rafinha. “Para mim está sendo ótimo. Eu já conhecia o trabalho do mister na Europa. Ele é conhecido pelo sistema e forma de trabalhar no futebol europeu. É interessante que venham treinadores estrangeiros. Se vierem para acrescentar, por que não? Mas o Brasil também tem uma boa escola de treinadores. Tem treinadores vitoriosos que foram campeões em tempos até mais difíceis”, completou.