Acostumado a conversar com a imprensa, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, concedeu uma entrevista coletiva nesta sexta-feira para falar sobre alguns assuntos que vêm sendo recorrentes no clube. O principal deles é a situação do técnico Fernando Diniz, que não tem conquistado os resultados desejados pela diretoria, especialmente no Campeonato Brasileiro.
No entanto, ao contrário do discurso duro do vice-presidente Celso Barros na última terça-feira, o mandatário não fez cobranças públicas ao trabalho de Diniz, preferindo adotar um discurso mais ameno. Ele se limitou a dizer que o técnico está e estará sempre sob avaliação, mas se mostrou preocupado com os resultados ruins que deixaram a equipe colada na zona de rebaixamento do Brasileirão, na 16ª posição, com 12 pontos.
“Todo o profissional do Fluminense está sob avaliação. Preocupado, eu também estou. Todos estamos. Eu disse há 15 dias que ele era técnico e continua sendo. Acho que o profissional tem de ter confiança das pessoas que estão acima dele. Eu não vou transformar algo normal como os resultados do futebol em algo como um complicador. É avaliação de todo mundo. O que eu disse segue: ele é treinador e temos critérios para avaliar. Não tem mais porque falar disso”, afirmou.
Outro tópico muito abordado na entrevista foi a possibilidade de Pedro deixar o clube. Segundo Bittencourt, o Fluminense não recebeu nenhuma proposta pelo atacante, que está lesionado. Houve apenas sondagens de dois clubes, os quais ele não revelou.
“Não chegou nenhuma proposta por nenhum jogador e nenhuma sobre o Pedro. O que ouvimos é que clube A, clube B estão interessado. Dos seis ou sete clubes que se falaram da mídia, tive sondagem de dois. Os outros cinco ninguém fez contato. Não foram propostas, foram perguntas se tínhamos interesse em negociar o jogador e se tínhamos um valor mínimo. Disse que todo e qualquer jogador que possa haver uma venda de interesse ao clube, podemos conversar”, resumiu.
O presidente também disse que está otimista quanto a um desfecho positivo na negociação para a renovação do contrato do atacante colombiano Yony González, comemorou a convocação do volante Allan para seleção brasileira olímpica e pediu que a torcida lote o Maracanã no jogo deste domingo contra o CSA, às 16 horas.
“Temos mais de 10 mil ingressos vendidos ao jogo contra o CSA. Quero lançar um desafio. O time precisa sempre, mas neste momento precisa de apoio. Criamos uma ideia de que se ultrapassar os 20 mil pagantes no domingo faremos uma promoção no jogo contra o Avaí com ingresso na Sul a R$ 40 e toda a Leste em cima e embaixo a R$ 10. Assim, a meia-entrada, que representa mais da metade das vendas, sairá por R$ 5. É um desafio ao torcedor para termos o estádio cheio nos dois jogos”, prometeu.