Presidente da Uefa reprova Superliga e avisa jogadores: “Quem jogar essa competição, não joga pela sua seleção”
Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, se pronunciou de forma contrária à criação da Superliga europeia nessa segunda-feira. Além disso, Cerefin adotou medidas severas aos jogadores que participarão da competição, afirmando que quem jogar a Superliga não poderá mais jogar pela sua seleção nacional.
“Todos os jogadores que participarem dessa competição não poderão representar a seleção. Todas as confederações estão de acordo com isso”, referiu Ceferin. “A classificação para as competições europeias deve teve como base o mérito e que todos possam competir contra todos. Todos estamos contra este movimento”, completou.
Ceferiu não poupou críticas aos dirigentes idealizadores da Superliga, especialmente Ed Woodward (diretor-executivo do Manchester United) e Andrea Agnelli (presidente da Juventus). “Assim que se puder, depois de estudar a situação, as equipas devem ser retiradas das competições. Nunca vi pessoas assim, começando por Ed Woodward, que chegou a dizer que estava muito contente com as alterações que fizemos na Champions. Não quero falar muito de Agnelli, mas foi o que mais me desiludiu, nunca vi pessoa que tenha mentido tantas vezes. Sábado à tarde me disse que eram apenas rumores. Que me ligaria depois de uma hora e desligou o telefone. A ganância é tremenda”.
UEFA’s Alexander Ceferin confirms: “The players that will play in the Super League will be banned from playing in the World Cup and Euros. Ceferin. They will not be allowed play for their national teams”. ??? #SuperLeague
— Fabrizio Romano (@FabrizioRomano) April 19, 2021
O presidente aproveitou para falar do novo formato da Liga dos Campeões, que ocorrerá a partir de 2024. “Preparámos uma Liga dos Campeões moderna e atrativa, na qual todos podem participar e ganhar”, apontou.
Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Internazionale, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham são os clubes fixos da Superliga. Perguntado se a Liga dos Campeões poderia acontecer sem esses times, Ceferin afirma: “Poderia sim. Na Europa há muitos times, e bons. A Champions continuará com ou sem eles”.