Revolta: esse é o sentimento de diretoria, comissão técnica e jogadores da Ponte Preta após o empate deste sábado contra o Vila Nova pela Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe de Campinas contesta o pênalti assinalado em favor do adversário que definiu o resultado já nos acréscimos da etapa final. O lance teve participação direta do VAR.
O executivo de futebol da Ponte Preta, Alarcon Pacheco, avisou que será feito um protesto na CBF. “Lamento tudo isso o que aconteceu mais uma vez com a Ponte, um absurdo. Todos viram, a TV mostrou que não foi penalidade, e mais uma vez no final da partida, assim como foi em Maceió onde o árbitro foi pressionado”, afirmou.
O dirigente da Macaca também contesta a posição da CBF nas reclamações anteriores do clube de Campinas. “Nunca tivemos uma reposta que não fosse que ‘o reclamante não tem razão’. Ou seja, os erros se repetem e sempre dizem que não temos razão, estamos sendo prejudicados jogo a jogo, são pontos que tiram da nossa equipe e a campanha vai ficando cada vez mais apertada”, explicou o dirigente.
Segundo Alarcon Pacheco, os prejuízos sofridos pela Ponte Preta estão se prolongando durante toda a Série B. “Sofremos bastante no início sem VAR e agora continuamos a sofrer com o VAR. Vamos buscar apoio na Federação Paulista de Futebol para termos soluções da CBF. Não é possível passar uma situação dessa: jogamos, trabalhamos, fizemos um jogo difícil e que sabíamos que ia ser complicado. E no final fomos prejudicados por um cidadão que tenta manchar e macular nosso trabalho”, reforçou.
Nota de repúdio
Os jogadores da Ponte Preta também se manifestaram sobre o caso. De forma conjunta, divulgaram uma nota citando que as decisões da arbitragem contra o Vila Nova foram “equivocadas, inexplicáveis e de uma incompetência que pode ser vista e confirmada em vídeo amplamente divulgado”. Ainda por cima, cobraram providências da CBF.
Confira a nota:
“Nós, atletas do elenco da Ponte Preta, vimos a público manifestar nossa total indignação em relação ao pênalti inexistente, que foi marcado aos 54 minutos do segundo tempo do jogo deste sábado, quando vencíamos de maneira legítima o Vila Nova.
As decisões dos senhores Adriano Barros Carneiro, que apitou o jogo, e do responsável pelo VAR, Wanderson Alves de Sousa, foram equivocadas, inexplicáveis e de uma incompetência que pode ser vista e confirmada em vídeo amplamente divulgado.
Como jogadores profissionais e integrantes de uma instituição à qual nos dedicamos e que merece todo o respeito, esperamos que a CBF atenda ao justo protesto de nossa diretoria e tome providências até mesmo para que o sistema adotado não caia em total descrédito.”