Pleno do STJD absolve Maurício Galiotte por declarações contra arbitragem
Suspenso inicialmente em 15 dias por reclamações de arbitragem, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, foi absolvido na última instância do STJD, por unanimidade, nesta quinta-feira.
No dia 29 de setembro, após o empate em 1 a 1 com o Internacional, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, o dirigente alviverde foi a público reclamar do VAR, que naquela oportunidade anulou um gol de seu clube, e comentou que haveria um suposto beneficiamento da tecnologia ao Flamengo.
“O Palmeiras lutou muito para ter a tecnologia no futebol, mas o VAR tem que ser igual para todos. Tem que tratar todos da mesma maneira, e não cada jogada de maneira pontual. O Palmeiras está revoltado, porque algumas situações envolvendo o VAR estão sendo pontuais. O árbitro de vídeo trabalha para alguns clubes. Para uns é chamada a tecnologia e para outros não. Ou seja, são jogadas que o VAR entra para o time A e não para o time B”, disse.
Seu desabafo foi enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética”, abrangendo “desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões”. Foi para julgamento no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva no final de outubro e ficou definida a pena de 15 dias ao mandatário. Agora, em julgamento no IV Congresso Brasileiro de Direito Desportivo, em Curitiba, o dirigente foi absolvido em primeira instância.
Apesar da punição, o presidente exercia suas atividades normalmente, esperando novo julgamento.