Paraná Clube estreia hoje na Série C; Conheça os adversários
O Paraná Clube inicia sua trajetória na Série C nesta segunda-feira (31), às 20h, contra o Ypiranga-RS, no Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim.
Rebaixado na última temporada, o Tricolor tem como único objetivo “bater e voltar” para a Série B. Mesmo com os já conhecidos problemas financeiros, que ficaram ainda mais evidentes neste ano, novamente devido a pandemia e a queda de receitas, devido ao desempenho catastrófico apresentado pelo time em campo.
Além de todos estes contratempos, o Paraná Clube também vai encarar situações e adversários antes não conhecidos de sua torcida.
A Série C é dividida em dois grupos: A e B. No primeiro, alguns times tradicionais, como Santa Cruz, Paysandu, Botafogo-PB e Ferroviário
No Grupo B, os destaques ficam por conta de Figueirense, Criciúma e Botafogo-SP.
Por isso, o Portal RICMais preparou um pequeno guia sobre os adversários que o Tricolor terá em sua caminhada.
Ypiranga
O time gaúcho será o primeiro adversário do Paraná Clube na Série C. Fundado no dia 18 de agosto de 1924, o Canarinho está próximo de seu centenário.
Em sua história, o Ypiranga ganhou por cinco vezes a divisão de acesso no Campeonato Gaúcho. O clube também foi campeão gaúcho do interior, em 2009.
O local de jogos do clube é Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim, que tem capacidade para 22.000 pessoas.
O Canarinho conquistou o acesso para a Série C em 2016, e desde então, tem se mantido na Série C. A temporada atual é a quinta consecutiva. Em 2020, o Ypiranga chegou muito próximo de conquistar o acesso à Série B, mas terminou o quadrangular final em terceiro lugar, perdendo a vaga para Remo e Londrina.
São José-RS
Outro representante gaúcho da chave, o São José foi fundado no dia 24 de maio de 1913. O Zequinha, como é carinhosamente chamado, tem a sua sede na Zona Norte de Porto Alegre, sendo o “segundo time” da região, trás da dupla Grenal.
Entre seus maiores feito, o São José possui dois títulos gaúchos do interior, além de duas taças da divisão de acesso do estadual. A Recopa Gaúcha e a Taça FGF também são conquista de destaque.
O Zequinha manda suas partidas no Estádio Passo D’ Areia, com capacidade para 13.000 pessoas. O destaque fica por conta do gramado sintético “tradicional”, com as famosas “borrachinhas”.
O São José chega para a terceira temporada seguida na Série C. Em 2019, o clube chegou muito perto do acesso à Série B, mas foi eliminado nas quartas de final para o Sampaio Corrêa. Em 2020, o clube realizou apenas uma campanha mediana, suficiente para se manter na divisão.
Figueirense
Talvez o mais tradicional entre os adversários, o Figueirense, assim como o Paraná Clube, tem como principal objetivo o retorno à Série B, após o rebaixamento na última temporada. O time catarinense volta a disputar a Série C após 20 anos.
Entre as principais conquistas do Figueira, destaque para as 18 taças de Campeão Catarinense, que o colocam como maior vencedor do estado, igualado ao rival Avaí. O Furacão do Estreito também tem um vice-campeonato de Copa do Brasil, em 2007, entre suas campanhas de destaque.
O local em que o Figueirense manda suas partidas é o tradicional Estádio Orlando Scarpelli, com capacidade para 19.584 torcedores.
O Figueirense chega para a competição, pressionado após as últimas campanhas ruins realizadas. O acesso para a Série B segue sendo o principal objetivo mas, assim como o Paraná Clube, o Figueira precisará vencer as adversidades financeiras, se quiser ter êxito.
Criciúma
Outra equipe tradicional, o Criciúma também busca retomar o protagonismo no cenário nacional.
O Tigre possui em sua galeria um título de Copa do Brasil, em 1991, além de uma Série B, em 2002; e uma Série C, em 2006. A equipe carvoeira também foi campeã catarinense em 10 ocasiões.
O Estádio Heriberto Hulse é a casa do Criciúma, e tem capacidade para 19.300 pessoas.
O principal objetivo do Criciúma, que disputa a Série C pelo segundo ano seguido, é conquistar o acesso à Série B. A missão, entretanto, não será fácil. O Tigre acumula campanhas ruins nos últimos anos. Em 2020, escapou de ser rebaixado à Série D na última rodada.
Já no estadual deste ano, a equipe não teve a mesma sorte, e foi rebaixada pela primeira vez na história a divisão de acesso catarinense.
Oeste
Talvez a principal pedra no sapato paranista nos últimos anos, inclusive participando do jogo que rebaixou o Tricolor à Série C, a equipe de Barueri volta a disputar a terceira divisão após oito anos seguidos na Série B.
Entre as conquistas principais, está a Série C de 2012; e o Campeonato Paulista do Interior, em 2011.
A Arena Barueri segue sendo a casa do Oeste. Localizada na Região Metropolitana de São Paulo, possui capacidade para 31.452 torcedores.
No ano de seu centenário, o Oeste tem na disputa da Série C a oportunidade de apagar a eliminação na semifinal da Série A2 do Paulistão, contra o São Bernardo, que custou a vaga na elite do estado em 2022.
Novorizontino
Fundado em 2010, o Novorizontino é o caçula da chave. A equipe vem de uma rápida ascensão no cenário estadual, e irá jogar a Série C pela primeira vez na história.
O Tigre do Vale chega com moral, após conquistar o Troféu do Interior, em final disputada contra a Ponte Preta, neste mês de maio. O clube também tem um titulo da Série A3, em 2014.
O Estádio Jorge Ismael de Biasi é casa do Novorizontino, com capacidade para 18.000 pessoas.
O Novorizontino chega animado para disputar a Série C. O Tigre do Vale foi semifinalista da última Série D, e pensa em alçar voos maiores ainda nesta temporada.
Mirassol
O Mirassol chega para a disputa da Série C, com a moral de ter conquistado a Série D na última temporada, além das duas últimas campanhas de destaque na elite estadual, quando foi semifinalista em 2020 e 2021.
A equipe vem tendo uma rápida ascensão no futebol paulista, e não esconde que o objetivo maior é brigar pelo acesso a Série B ainda nesta temporada.
O Estádio José Maria de Campos Maia é a casa do Leão da Araraquense, e tem capacidade para 15.000 pessoas.
A principal atração do Mirassol está no banco de reservas. Eduardo Baptista, 49 anos, é o técnico. Com passagens por grande clubes do Brasil, como Fluminense, Palmeiras, Coritiba e Sport, ele era o comandante na conquista da Série D, e agora, conduzirá a equipe na disputa da terceira divisão.
Botafogo-SP
O Botafogo, de Ribeirão Preto, chega para a disputa da Série C buscando retomar o protagonismo de outrora. A equipe também foi rebaixada na última Série B, assim como o Paraná Clube, o Figueirense e o Oeste. No último Paulistão, a permanência na elite foi garantida apenas na última rodada.
O Pantera tem como sua maior conquista a Série D de 2015. Na galeria, também há a conquistas da Série A2 do Paulistão de 1927 e 2010.
O Estádio Santa Cruz, com capacidade para 29.292 torcedores é casa do Botafogo.
De volta à Série C após três anos, o Botafogo tentará “bater e voltar”. Os destaques da equipe são o treinador Argel Fuchs, ex-Coritiba e Internacional; o meia Renatinho, principal jogador do Paraná Clube na campanha do acesso à Série A, em 2017; e o atacante Walter, que deixou o Athletico após o último Brasileirão.
Ituano
Fechando os clubes do Grupo B está o Ituano, outra equipe tradicional no estado de São Paulo. O clube irá para a segunda temporada seguida na Série C.
Entre as conquistas do Galo de Itu está a Série C de 2003, além dois títulos da Série A1 de São Paulo, em 2002 e 2014.
O Estádio Novelli Júnior é casa do Ituano, e tem capacidade par 17.399 torcedores.
Após anos afastado dos holofotes nacionais, o Ituano conseguiu retornar à Série C em 2019. Na última temporada, o Galo passou muito perto de conquistar o acesso à Série B. No quadrangular final da competição, a equipe perdeu a vaga para Vila Nova e Brusque. O objetivo segue sendo chegar a segunda divisão, disputada pela última vez em 2007.