Paraná Clube alcança 81% de risco de queda para à Série D, mas técnico não joga a toalha: "Não é irreversível"
A situação do Paraná Clube na Série C é dramática. A derrota desta segunda-feira (16), por 2 a 0 contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli, pela 12 rodada, manteve o Tricolor na nona posição, com apenas nove pontos, ainda dentro da zona de rebaixamento. Faltando somente seis rodadas, vai se desenhando o cenário de uma catástrofe histórica.
Com o revés em Florianópolis, e a quinta partida sem vitória, na competição, o risco de rebaixamento à Série D chegou aos 81%, segundo o site “Chance de gol”. Como o “número mágico” para evitar a queda é de 21 pontos, o Paraná Clube precisa, portanto, de mais onze, ou, quatro vitórias, nos duelos restantes, para evitar o pior.
Ainda dá?
No momento, o Paraná Clube está três pontos atrás do São José-RS, primeira equipe fora da zona da degola. Uma vitória na próxima rodada, contra o Ituano, na Vila Capanema, tira o clube da ZR. Entretanto, o desempenho apresentado em campo e os problemas fora dele, não dão esperança ao torcedor de que é possível reverter o quadro.
Contudo, o técnico Sílvio Criciúma evita jogar a toalha. Para o comandante, que em três jogos no cargo ainda não venceu nenhuma partida, o cenário é reversível.
“Irreversível não. Mas não, pela matemática. Estamos a uma vitória em relação ao São José. E temos esse confronto contra eles. Temos que levantar a cabeça”.
Sobre os problemas extra campo, o treinador não esconde que influencia o ambiente. O Paraná Clube vive indefinições, após a eleição de Rubens Ferreira, como presidente; e em relação à quebra de contrato com a FDA Sports, parceira na montagem do elenco.
“São interrogações. A falta de resultado, a indefinição na administração, na parceria… precisamos conviver com essa realidade. É viver o dia a dia, e procurar uma forma de conseguirmos os resultados”
O Paraná Clube voltará a campo no sábado (21), às 19h, na Vila Capanema, contra o Ituano, pela 13ª rodada do Grupo B da Série C.