Na virada de 2019 para 2020, o Palmeiras tomou a decisão de dar mais espaço aos jogadores revelados pelas categorias de base do clube. Desde então, diversos nomes se destacaram no time profissional e, mesmo com o assédio de europeus, o Verdão conseguiu segurá-los por duas janelas de transferências.

Em agosto do ano passado, o Palmeiras conquistou o Campeonato Paulista sobre o Corinthians, contando com importante participação de seus jovens jogadores. Em especial, Gabriel Menino e Patrick de Paula. O segundo, inclusive, fez o gol de pênalti que garantiu o título estadual ao Alviverde.

Meses depois, a janela de transferências de inverno da Europa foi aberta. Mesmo passando por um momento financeiro delicado, pela pandemia da covid-19, o Verdão não vendeu nenhuma de suas joias caseiras. Naquele momento, Danilo e Wesley já tinham ganhado mais espaço na equipe, enquanto Renan estava despontando no time principal. Gabriel Veron, que já havia estreado em 2019 pelos profissionais, conviveu com lesões e não foi presença constante nas partidas.

Em seguida, foi a vez do Palmeiras conquistar a Libertadores e a Copa do Brasil. Dessa vez, as crias da base do Verdão já reuniam mais experiência e tiveram papel ainda mais definitivo nos títulos, assumindo de vez o protagonismo no time profissional.

Assim, chegou a segunda janela de transferências europeia deste período, a de verão. Mesmo recebendo sondagens de clubes dos mais diversos países pelas suas revelações, o Palmeiras conseguiu equilibrar suas contas e novamente passou ileso, segurando seus valiosos e jovens ativos.

Na janela que recém se encerrou, o Verdão contratou os laterais esquerdos Jorge e Piquerez, além do volante Matheus Fernandes. Dudu e Deyverson retornaram de empréstimo e também reforçaram o time. Por outro lado, Matías Viña foi vendido à Roma, da Itália, enquanto Lucas Lima foi emprestado ao Fortaleza e Miguel Borja foi cedido ao Grêmio.