Pachequinho isenta Sabino e explica substituições na derrota para o Botafogo

Publicado em 20 dez 2020, às 08h45.

Na noite do último sábado (19), o Coritiba perdeu de virada a partida contra o Botafogo, que era lanterna da competição. O jogo era confronto direito na briga contra o rebaixamento e a derrota deixou o Coxa a um ponto de distância do último lugar da Série A do Campeonato Brasileiro.

O zagueiro Sabino teve a chance de igualar o placar e conquista um ponto para o Verdão, mas desperdiçou uma cobrança de pênalti nos acréscimos da segunda etapa. O técnico Pachequinho isentou o zagueiro pelo erro.

“Sabino junto com o Robson são os responsáveis por fazer o pênalti. Nos treinamentos o Sabino tem feito, tem treinado bastante e tem praticamente um aproveitamento de 100% no dia a dia nos treinamentos. Hoje ele teve a infelicidade de errar, tem que dar confiança, tem que levantar a moral dele porque em outras oportunidades ele fez. Ele sentiu vontade no jogo pegando a bola para bater. Infelizmente o jogo hoje era para ter outro resultado por tudo que nós construímos.”

Das cinco penalidades que o Coritiba converteu na temporada, quatro foram cobrados por Sabino, uma na final do Campeonato Paranaense e os outros na Séria A (Red Bull Bragantino, Sport e Goiás). O zagueiro é vice-artilheiro Coxa-branca em 2020 com seis gols, quatro deles marcados no Brasileirão.

Substituições

Mesmo jogando com a equipe que considera ideal, o time perdeu rendimento com as substituições feitas por Pachequinho. O técnico interino explicou os motivos das escolhas.

“As alterações, foi para que tivéssemos uma equipe equilibrada em todos os sentidos, com uma saída rápida com duas linhas de quatro e pressionando, jogando forte na frente para que conquistássemos um espaço dentro de campo que vínhamos tendo dificuldade nos jogos, isso realmente aconteceu no primeiro tempo. A ideia dessas alterações, então, era com certeza dar muito mais intensidade e pegada e com posse de bola ter chegada mais rápida para finalizar.”

O treinador ainda comentou especificamente a saída de Giovanni Augusto aos 23 minutos do segundo tempo, quando o Coritiba ainda vencia por 1 a 0.

“A saída do Giovanni foi muito em cima das alterações que o Botafogo fez. A gente sabia que teria dificuldade na nossa marcação mais próxima e todos sabem que o Giovanni é um meia de armação, de criação e ele se desgasta muito nos jogos.  O Mattheus tem um passe qualificado e a ideia era fechar os espaços por dentro e não ter o perigo do Botafogo construir. O objetivo da alteração, nesse caso, seria para ganharmos um poder maior de marcação por dentro.” 

Há 49 dias sem vencer, a equipe Coxa-branca caiu uma posição (19ª lugar), e está a sete pontos do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento. O próximo confronto é contra o vice-líder, Atlético-MG, no sábado (26), às 17h, no Estádio Mineirão em Belo Horizonte (MG).