Marcelo Moreno admite insegurança e cobra mudança de chave no Cruzeiro

Publicado em 21 abr 2020, às 00h00.

O Cruzeiro vem tentando reformular o seu elenco nesta temporada para voltar à elite do Campeonato Brasileiro em 2021. Um dos principais reforços até o momento foi Marcelo Moreno, que comentou nesta terça-feira sobre o desafio que o clube terá pela frente. O atacante admitiu que a falta de entrosamento e a pouca experiência de alguns atletas podem trazer algumas dificuldades, mas afirmou acreditar no potencial do time.

“É óbvio que terá insegurança quando você está com um time novo, um time que não tem muita experiência e não vinha jogando junto as partidas. Jogadores que estavam tendo a primeira oportunidade de jogar um clássico. Óbvio que a gente não vai ser um time regular, e o Adilson Batista estava tentando montar um time que agradasse ao torcedor cruzeirense, que sempre foi exigente. Temos um grupo bom, precisamos nos conhecer melhor, precisamos de nos esforçar melhor, acredito que isso vai dar uma constância para o resto da temporada”, disse à Rádio Itatiaia.

(Foto: Divulgação/Bruno Haddad)

Agora, segundo o artilheiro boliviano, a Raposa não pode ficar pensando no que fizeram com o Cruzeiro no ano passado e usar isso como desculpa para os maus resultados. “Temos que assumir as nossas responsabilidades, mudar essa mentalidade e não deixar nada de fora atingir o Cruzeiro. Só assim, dia a dia, jogo a jogo, que vamos sair de uma situação que foi difícil. Acredito nas pessoas que estão no clube, acredito muito nos jogadores, são atletas de caráter, que gostam do clube e que darão a vida para tirar o Cruzeiro dessa situação”, afirmou.

Cumprindo quarentena, Moreno lamentou não poder estar com o grupo treinando, mas garantiu que está mantendo a forma para poder voltar bem quando a pandemia do coronavírus se amenizar e os campeonatos voltarem a ser disputados.

“Acredito que quem não estiver se cuidando vai perder muito. Perder uma semana de treino já é muito. Nós jogadores temos que ser conscientes para manter a forma porque são férias forçadas, podemos fazer o que quiser e pular a dieta, mas temos que ter a consciência de trabalhar o máximo possível dentro de casa ou dentro das condições que tiver. Estamos há quase 25 dias sem poder fazer um treino com o grupo. Se a gente tiver uns 15 a 20 dias de treinos antes do primeiro jogo vai ser muito bom para trabalhar a parte tática e a parte física, principalmente”, finalizou.