A criação de uma Superliga Europeia de clubes tem gerado polêmica no Velho Continente. Segundo o jornal espanhol AS, a competição seria disputado pelos principais times de Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália e começaria já em setembro de 2022.
Nesta quarta, o meio-campo Toni Kross se posicionou contra a realização do torneio. O jogador do Real Madrid destacou que a Superliga poderia ser atrativa por conta da qualidade dos jogos, mas ressaltou que o abismo entre as maiores e menores equipes aumentaria bastante.
“Do ponto de vista desportivo, certamente seria interessante porque só haveria jogos de alto nível. Mas o abismo entre os grandes e pequenos clubes vai se expandir ainda mais. Nem sempre tudo tem que ser mais e mais dinheiro”, disse em participação no podcast alemão Einfach mal Luppen.
Kroos ainda acrescentou que a criação de torneios como a possível Superliga Europeia e a Liga das Nações acabam deixando o calendário mais apertado. Para o meio-campo, os jogadores são “apenas fantoches da Fifa e da Uefa”.
“Infelizmente, não decidimos como jogadores. Somos apenas fantoches da Fifa e da Uefa. Se houvesse um sindicato de jogadores, não jogaríamos uma Liga das Nações ou uma Supercopa Espanhola na Arábia Saudita”, afirmou.
“Essas competições buscam absorver tudo financeiramente, até apertar fisicamente os jogadores. Mas sou um grande fã de deixar coisas assim, quando vão bem. As ligas já estão no topo junto com a Liga dos Campeões, a Copa do Mundo”, completou Kroos.